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Pura heresia

A crise econômica e política pela qual o país atravessa neste momento é “em grande parte forjada, mentirosa, induzida, ela não corresponde aos fatos”, afirma o teólogo Leonardo Boff. Segundo ele, a crise é amplificada por uma dramatização da mídia. “Essa dramatização que se faz aqui é feita pela mídia conservadora, golpista, que nunca respeitou um governo popular. Devemos dizer os nomes: é o jornal O Globo, a TV Globo, a Folha de S. Paulo, o Estadão, a perversa e mentirosa revista Veja.”
Não sei exatamente quando foi cometida essa heresia, mas foi amplamente divulgada nas redes sociais pelas bases governistas. Se não atual, pelo menos legitimada pela idiotice dos meliantes do Partido dos Trabalhadores.
Confesso que fui grande admirador de Leonardo Boff que fui apresentado à Teologia da Libertação. Fui solidário ao religioso quando perseguido e processado pelo cardeal Ratzinger – que mais tarde se tornou o papa Bento XVI.
Formulei, inclusive, uma nova concepção segundo a qual só há dois tipos de petistas: os inocentes úteis e os idiotas inúteis. Meu coração ainda enquadraria Leonardo Boff na primeira categoria.
Mas vejo com imensa desconfiança os movimentos da chamada Igreja Católica Progressista. Dias atrás li publicação do frei Beto comparando Lula da Silva a Jesus Cristo. Não me consta que o Inri tenha amputado um dedo para se aposentar no desempenho de sua missão de pacificar a humanidade.
Vejo também com imensa desconfiança manifestações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em defesa do governo petista. Acho extremamente grave uma instituição que embora privada se confunde com a própria Igreja Católica sair em defesa dos corruptos e da corrupção.
Não se trata de perdoar os pecadores, mas de promover trombadinhas políticos ao patamar de heróis nacionais.
O pano de fundo é absolutamente óbvio: este segmento da Igreja Católica, nos últimos 13 anos, foi satisfatoriamente contemplada com a transferência de recursos públicos para suas organizações sociais, e com uma enormidade de cargos públicos.
É a velha prática do Partido dos Trabalhadores de promover a distruibuição da renda apenas entre seus companheiros e simpatizantes.
Leonardo Boff comete o mesmo erro das desmoralizadas lideranças políticas do Brasil: achar que é mais grave ser chamado de coxinha do que de ladrão ou de corrupto.
Que pecado!
Que Deus tenha piedade!

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