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Psiquiatra alerta para sintomas da depressão

depressãoNa semana em que mais uma tentativa de regaste interditou novamente a terceira ponte por oito horas e parou o trânsito da capital, a reportagem do ESHOJE procurou um especialista para falar quais são os principais comportamentos que revelam a doença considerada o mal do século: a depressão. O psiquiatra Fernando Furieri destacou ainda como prevenir situações semelhantes.

“A grande maioria dos suicídios é relacionado a algum transtorno mental que poderia estar sendo tratado, mas isso não acontece por falta de acesso ou porque o tratamento foi ineficaz. Os primeiros indícios são quando as pessoas se sentem desesperançadas, e acham que ninguém pode ajudar, além de profunda tristeza. Às vezes ela deixa isso evidente, fala sobre tirar a vida toda hora. Outras vezes age impulsivamente, mas motivada por algum sofrimento”.

O especialista também comenta sobre a declaração da Agência de Regulação de Serviços Públicos (ARSP), que trás uma solução para o fim das tentativas de suicídio na terceira ponte. “A cidade parou por oito horas. Você tem um projeto de resolução que custa 15 milhões. Quanto vale uma cidade parada por todo esse tempo? Acredito que perdemos muito mais”.

Um dos tratamentos que ajudam a diminuir ou, até mesmo combater, o estresse da vida moderna, que é uma das causas de transtornos mentais, é a meditação. O psiquiatra cita que o Hospital da policia Militar tem profissionais que disponibilizam o serviço gratuitamente todas as terças-feiras, às 19h. Segundo ele, são muitos benefícios.

“Inicialmente a pessoa tem uma sensação de paz e equilíbrio, com a ativação de uma parte do sistema nervoso, que cria a capacidade de se nutrir psicologicamente para poder contrapor os estresses da vida moderna. Isso é recomendado todos os dias”.

Principal causa de licenças

A população mundial vem sendo atingida, cada vez mais, pelos transtornos mentais. De acordo com a Organização Mundial Da Saúde (OMS), a principal delas, a depressão, é a segunda maior causa de afastamento do trabalho no mundo, atrás apenas das Lesões Por Esforços Repetitivos (LER). O número ainda deve aumentar e até 2020, se tornar a principal causa das licenças.

Segundo a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira possui a doença, o que torna o país campeão de casos em toda a América Latina. Entre 2005 e 2015, os afastamentos do trabalho por conta dessa enfermidade cresceram 25%, atingindo a marca de 181.608 pessoas. Essa situação gera um impacto na economia mundial de até 1 trilhão de dólares por ano.

Por Lizandra Amario

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