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Psicanalista transgênero participa de seminário na Ufes, nesta terça-feira (29)

Milena Mangabeira – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/07/28/1_let__cia_lanz___reprodu____o-81673.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'53d6c30e9ce39', 'cd_midia':81671, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/07/28/let__cia_lanz___reprodu____o-81671.jpg', 'ds_midia': 'leticia lanz', 'ds_midia_credi': ' Divulgação', 'ds_midia_titlo': 'leticia lanz', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '267', 'cd_midia_h': '338', 'align': 'Left'}Letícia Lanz é psicanalista, transgênero e casada há 38 anos com a mesma mulher. Hoje a estudiosa atende por nome de mulher, mas, por 50 anos, todos a chamavam de Geraldo, seu nome de batismo. Sobre a experiência da transgênero e mais a respeito da diversidade sexual, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) inicia nesta terça-feira (29) o “III Seminário de Educação, Diversidade Sexual e Direitos Humanos”.
Engana-se quem acredita que existe regra para ser transgênero e, entre elas, que é obrigatório se relacionar com alguém do mesmo sexo. Letícia é o exemplo de marido, pai e avô que anda de salto alto, joias e maquiagem. Ela teve o apoio da família, por mais difícil que fosse para os filhos e sua esposa. Em entrevista a Pedro Bial, no programa “Na Moral”, da Rede Globo, em 2013, Lanz destacou que a mudança aconteceu em um momento em que percebeu ser diferente do “rebanho”.
Letícia dispensa rotulações. Quando perguntada sobre sua transsexualidade ela diz “eu sou gente”. Ela gosta de mulher e se sente como uma mulher, mostrando a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual. Letícia Lanz, que nasceu Geraldo, casou com uma mulher e teve três filhos, hoje se veste como mulher e atende por nome feminino.
Educação, diversidade sexual e direitos humanos serão discutidos durante os dias 29, 30 e 31 de julho, na Ufes. A conferência de abertura do evento será realizada por Lanz, que também é referência sobre os temas. O tema trazido por ela é “Práticas, Políticas, Saúde e Saberes trans”, no teatro Universitário, na terça-feira (29), às 19h30.
Lançamento
No primeiro dia do Seminário, terça-feira (29), às 20h30, serão lançados diversos livros de temática LGBT no prédio da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), no campus de Goiabeiras, em Vitória. O lançamento faz parte do Evento e entre os títulos estará o livro do próprio Seminário, com artigos de diversos pesquisadores da área da sexualidade de todo o Brasil. A obra “TransPosições – Lugares e Fronteiras em Sexualidade e Educação” (Edufes) custará R$ 30, sendo aceito o pagamento apenas em dinheiro.
Confira a programação geral
TERÇA-FEIRA (29/07)
08:00 às 19:00 – Credenciamento
09:00 às 12:00 – Oficinas
14:00 às 17:00 – Oficinas
19:00 – Solenidade de abertura
19:30 às 20:30 – Conferência de abertura: Letícia Lanz
21:00 – Lançamentos de livros e momento cultural
QUARTA-FEIRA (30/07)
09:00 às 12:00 – MESA 1 – Educação, Sexo/Gênero: Lugares E Fronteiras
Dra. Ana Cristina Givigi
Dra. Regina Facchini
Dr. Rogério Diniz Junqueira
14:00 às 18:00 – Sessão de comunicações (apresentação de trabalhos)
18:30 às 21:30 – Mesa 2 – Educação, Linguagens, Produção do Corpo e Escrita de Si
Dr. Marco José de Oliveira Duarte
Dr. Silvio Gallo
Dr. Henrique Caetano Nardi
QUINTA-FEIRA (31/07)
09:00 às 12:00 – Mesa 3 – Educação, Políticas e Diversidade
Prof. Dr. Davis Moreira Alvim
Prof. Dr. Roger Raupp Rios
Profa. Dra. Maria de Fátima Lima Santos
14:00 às 18:00 – Sessão de Comunicações (apresentação de trabalhos)

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