O Partido Socialista Brasileiro (PSB) oficializou a candidatura ao governo do estado de Renato Casagrande, em convenção partidária, neste sábado (3). A princípio, o militar Marcos do Val é o nome mais certo para a disputa ao senado. O apoio a outro senador, segundo os correligionários, será para Ricardo Ferraço (PSDB).
No entanto, até 15 de agosto, último dia para o registro de candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), outro nome ainda pode surgir na disputada. Quando questionado sobre um possível foco na segurança pública, uma vez que o partido está lançando Marcos do Val ao senado, Casagrande falou em prioridade e necessidade de atenção, mas que outras áreas, entre elas saúde, precisam ser trabalhadas; e que a educação será o pilar do governo, se ganhar a eleição. “A partir da educação vamos cuidar com a mesma intensidade de outras áreas, entre elas a segurança pública”.
Renato Casagrande negou os boatos de que, caso seja eleito, vai auxiliar os policias que respondem Processo Administrativo Disciplinar pela greve da PM, em 2017. Mas que o estado pode avaliar, se assim ficar comprovado, aqueles com viés de ‘perseguição política’. “Os processos policiais, quando saem da esfera do governo, cabem ao poder judiciário. Quase todos, se eu assumir o estado a partir do ano que vem, estarão lá”.
Num discurso que durou mais de 30 minutos, Renato Casagrande falou em “recuperar o tempo perdido” e em “colocar o Espírito Santo de volta nos trilhos”. Disse também que não vai “perseguir adversários”, e que se eleito, vai terminar obras importantes, entre elas a Leitão da Silva, além de voltar com o BME e a Rotam.
Segurança pública
Marcos do Val disse decidiu disputar o senado pela experiência de 18 anos segurança pública nos Estados Unidos e Europa. “Quando houve a crise da segurança pública em 2017, vi os policiais sofrendo perseguição e cometendo suicídio. Vi isso com muita gravidade e fui até Renato saber como poderia me ajudar. Ele me disse que tinha esse projeto de candidatura ao governo, e para pensar na possibilidade de vir com ele”.
No entanto, do Val disse que quer contribuir, trazendo recursos para a segurança pública; buscar a valorização dos policiais, e que não pretende governar de forma radical. No entanto, ele disse que não quer seguir na vida política, e sim com o trabalho que já realiza. “Segurança pública é todo um trabalho social, com escolas e também uma legislação mais rígida”.
O presidente estadual do PPS, Luiz Carlos Ciciliotti, disse que o programa de governo é pautado em cinco pilares: ética e transparência, democracia, responsabilidade fiscal, gestão moderna e sustentabilidade ambiental. “Os 17 partidos que estão hoje conosco vão colaborar no processo de construirmos. Não só num projeto de eleição, mas com um programa que venha, principalmente, até os menos favorecidos”.
Vice
No apoio ao PSB, então os partidos PPS, PHS e Solidariedade. Todas as siglas devem ser anunciadas na próxima segunda-feira (6), bem como o nome do candidato a vice-governador na chapa. O PSB terá na eleição 2018, 45 nomes a Deputado Estadual; e 13 na disputada a Deputado Federal.
