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quinta-feira, 28 de março de 2024

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Professores da rede pública de Vitória decidem manter a greve

assembleia dos professoresEmbora nem todos os trabalhadores da educação no município de Vitória estejam apoiando o movimento, a greve dos professores continua. Os profissionais estão, em parte, sem trabalhar desde 26 de março, e em assembleia realizada nesta quinta-feira (5) decidiram manter o movimento grevista. Eles explicam que pararam em protesto ao “arrocho salarial e descaso com a educação da gestão Luciano Rezende”.

Os profissionais da educação em Vitória reclamam da falta de política de valorização dos servidores, melhorias nas unidades de ensino e ainda arrocho salarial. “O não pagamento de plano de carreira e ausência de concurso público provocam, cada vez mais, um grande desestimulo e adoecimento entre nós, professores/as”, disse em nota o Sindiupes. Eles exigem progressões dos vencimentos, conforme determina a lei e melhores condições das escolas. “Não há reajuste da inflação ha mais de 3 anos, e o prefeito anunciou apenas  3%e a partir de julho”, disse a servidora Camilla Ferreira.

Ela disse que não houve avanço nas negociações entre categoria e prefeitura. Com a greve cerca de 30 mil alunos da rede pública da capital ficam com o ano letivo prejudicados. Mãe de aluna do sexto ano, Bianca Kloss diz que respeita a luta dos professores, mas teme que isso prejudique sua filha. A menina está tendo aulas em dias alternados, somente de algumas matérias.

Na próxima semana o comando de greve vai visitar as escolas, buscando a adesão dos professores que ainda não apoiam a greve. Uma nova assembleia está marcada para o dia 12 de abril.

A Prefeitura de Vitória, por meio de sua assessoria, informa que lamenta que o SINDIUPES/CUT tenha levado alguns trabalhadores à manutenção da greve mesmo ela tendo sido declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desde o dia 2 de abril, trazendo inúmeros prejuízos à escolarização de centenas de estudantes. A PMV declara, mais uma vez, que acolheu quatro das cinco reivindicações da categoria durante as duas reuniões realizadas em mesa de negociação. E a Procuradoria Geral do Município (PGM) informa que já determinou que a Prefeitura proceda com as medidas cabíveis. Os avanços ainda desejados por todos, serão melhor alcançados na manutenção do ambiente de cooperação e diálogo que sempre existiu entre a gestão atual e os servidores.

 

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