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Primeiros casos de Coronavírus por transmissão comunitária estão em VV

Primeiros casos de Coronavírus por transmissão comunitária estão em VV
Foto: Reprodução

Os primeiros casos do novo Coronavírus (Covid-19) por transmissão comunitária foram registrados em Vila Velha.

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A transmissão comunitária ocorre quando não há mais como identificar a origem da contaminação.

“Com isso, a possibilidade de contágio atinge níveis muito mais elevados. Entramos no mesmo estágio de transmissão de SP e RJ”, afirmou o governado do estado, Renato Casagrande.

O secretario estadual de saúde, Nésio Fernandes, disse que são três casos em Vila Velha onde não foi possível identificar de onde veio o contágio.

“Após confirmação dos casos, 36 horas é o prazo de investigação para saber a fonte primária e a clareza do contágio. É a etapa de preparação para saber o nexo entre um caso novo e o interior”.

Ainda de acordo com o secretario, a partir de agora, há necessidade de mais rigor. “Amanhã outros casos poderão reforçar isso. As medidas que adotamos poderão impactar no pico, mas é preciso reforçar o alerta que não há tranquilidade ou nada que justifique a flexibilização”.

O Espírito Santo tem, até está segunda-feira (30), 85 casos confirmados da doença. São 13 confirmações a mais que a última atualização. Além dos três casos em Vila Velha, são cinco na Serra, quatro em Vitória e um em Cariacica.

O Brasil, segundo o Ministério da Saúde, tem 159 mortes pela doença, dividas entre São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Outros 4.579 casos estão confirmados.

O Espírito Santo segue sem óbitos. No entanto, o secretario Nésio Fernandes afirmou que é possível que o estado registre mortes nos próximos dias.

Leitos

Quanto ao número de leitos para as vítimas da doença, Renato Casagrande disse não pode projetar, por exemplo 300 leitos para que todos sejam ocupados.

A expectativa é quem em 50% desse total, o alerta já seja ligado, para nunca ter 100% de ocupação, porque isso geraria colapso.

“Projetamos 6 mil casos em 60 a 90 dias, que é um numero gigantesco. Isso depende da capacidade de teste e dos casos nas comunidades. Temos grande chance de proporção pequena de letalidade, por ter preparado a rede de atenção no tempo certo. Desde fevereiro, já tínhamos um projeto para preparar o Estado para o pico, em abril”, disse.

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