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‘Prévia’ do PIB do Banco Central registra crescimento de 0,49% em novembro

O nível de atividade da economia brasileira continuou registrando crescimento em novembro, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (15).

O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) teve expansão de 0,49% em novembro, na comparação com outubro. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes).

Quando comparado a novembro de 2016, o IBC-Br cresceu 2,82% (neste caso, sem ajuste sazonal).

De acordo com informações da autoridade monetária, novembro foi o terceiro mês seguido de alta do indicador de atividade. O IBC-Br registrou crescimento em sete dos onze primeiros meses deste ano.

Houve alta do índice em janeiro (+0,58%), fevereiro (+1,45%), junho (+0,53%), julho (+0,35%), setembro (+0,29%), outubro (+0,37) e novembro (+0,49%). Em abril, houve estabilidade (-0,01%) e foi registrada queda em março (-0,38%), maio (-0,14%) e agosto (-0,33%).

Parcial do ano e 12 meses

Os números do BC mostram ainda que, nos onze primeiros meses deste ano, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 0,97%, sem o ajuste sazonal. Com o ajuste, o aumento foi de 1,06%.

No acumulado em 12 meses até novembro, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) do Banco Central registrou crescimento de 0,73% (sem ajuste, a alta é de 0,68%).

Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%, mas registrou alta nos três primeiros meses de 2017 (+1,3%), no segundo trimestre (+0,7%) e também no período de julho a setembro (+0,1%).

O governo estima atualmente que a economia brasileira vai registrar crescimento de 1,1% em 2017 e de 3% em 2018.

IBC-Br

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois é um pouco diferente – o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Definição dos juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 7% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado é de que recue para 6,75% ao ano em fevereiro.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

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