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Preso o condenado pela morte de estudante em posto de Vila Velha

A Polícia Civil prendeu na manhã desta sexta-feira (18), em Serra Sede, o contador Maurício Joviniano Brotto Soneghet, 43. Ele foi condenado a seis anos de prisão em 2014, mas respondia em liberdade, pela morte do estudante Rodrigo Lopes de Marcelos, 20. O crime aconteceu no dia 30 agosto de 2008, num posto de combustível do bairro Itaparica, município de Vila Velha.

Segundo o titular da Polinter, delegado Marcos Aurélio Ferreira Oliveira, o contador recorreu da sentença proferida em 2014. Finalizado o recurso, o tribunal determinou a prisão dele em abril. Mas o acusado nunca era localizado nos endereços indicados (Aracruz, Vitória e Serra), nem fornecia detalhes de onde estava morando.

“Ele tinha conhecimento do mandato, mas não se aprendeu a polícia. Estava levando uma vida normal. Procurou se mudar para evitar alguma coisa. Ele agora será colocado à disposição da Vara de Execuções Penais para estabelecer o regime semiaberto e cumprir o restante da pena nos termos fixados pelo judiciário. Foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana”.

O crime

O acidente aconteceu há quase nove anos, em 30 agosto de 2008. O estudante Rodrigo Lopes de Marcelos, 20, estava em um posto de combustíveis acompanhado por um amigo, por volta das 5h, em Itaparica, Vila Velha, quando foi atingido por um veículo conduzido pela estudante de gastronomia Gabriela Bernardino dos Santos. Ela teria realizado uma manobra brusca, conhecida como “cavalo de pau”.

Depois de atropelado, a vítima chegou a ser arrastada por cerca de seis metros e acabou prensada entre outros dois carros.  Segundo a polícia, a universitária não tinha carteira de habilitação, estava embriagada e o carro pertencia ao contador Maurício Joviniano Brotto Soneghet, que estava no banco do carona.

Os dois fugiram do local do acidente sem prestar socorro à vítima. O estudante foi socorrido, mas morreu ao dar entrada no Hospital Santa Mônica. Quase seis anos após o crime, os acusados foram julgados no Fórum Criminal da Prainha. Gabriela Bernardino foi condenada a oito anos e seis meses de prisão, em regime fechado; Maurício Soneghet a seis anos de reclusão no regime semiaberto.

Os acusados foram absolvidos pelo júri popular da acusação de crime de trânsito. O tribunal caracterizou o atropelamento como homicídio doloso, quando há intenção de matar. Eles receberam o direito de recorrer da sentença em liberdade.

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