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Presença de pastora de Linhares não está confirmada em audiência no Ministério Público

CPI
Audiências da CPI dos Maus-Tratos acontecem hoje (24) e amanhã (25), no Ministério Público Estadual do Espírito Santo. Foto: Thais Rossi.

Entre os vários convocados a falar na CPI dos Maus-tratos, nesta quinta-feira (25), no Ministério Público Estadual (MPES), está o nome da pastora Juliana Sales, mãe de Kauã e Joaquim (mortos em Linhares). No entanto, ainda não há confirmação da presença dela.

Michel Lellis, acusado de estuprar e matar a enteada Fabyane Isadora, 2, em 2017, no município de Cariacica, é um dos vários presos chamados para depor. A oitiva dele é esperada nesta quarta-feira (24).

Segundo a assessoria do Senador Magno Malta, que preside a CPI, a presença do pastor George Alves, acusado de estuprar e matar o enteado Kauã e o filho Joaquim, está confirmada para a próxima sexta (25). Um dos objetivos é realizar, durante a audiência, uma acareação entre ele e Juliana, algo que nem mesmo a junta que investiga o caso fez. A explicação é que a CPI é uma comissão investigativa, com poder de polícia e justiça.

“Se eu precisar quebrar um sigilo, não preciso do judiciário, assim como se precisar de um pedido de prisão. Se houver desacato ou mentira aqui, a pessoa pode ser presa em flagrante. A CPI funciona como judiciário e polícia. É um inquérito investigativo do parlamento. Nós vamos iniciar a CPI com a presença de autoridades que foram convidadas”, afirmou Magno Malta.

Entre as autoridades que foram convidadas, consta o nome do Governador Paulo Hartung, e também do Secretário Estadual de Segurança Pública, Nylton Rodrigues – que na última quarta (23) afirmou a reportagem do ESHOJE “não ter conhecimento” sobre as audiências no Ministério Público. Pela manhã, o titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), Lorenzo Pazolini, esteve presente na audiência.

“Amanhã (25), nós ouviremos o pastor George, e esposa dele e outras pessoas envolvidas na investigação. Crimes emblemáticos não podem ser encerrados numa CPI sem proposta, ou construção de uma legislação para evitar esse tipo de crime. É poder da CPI. Por exemplo, nessa operação feita há 15 atrás, que envolveu 2600 policiais, os pedófilos só foram presos por uma mudança na 240 do ECA, feita pela CPI da pedofilia, que criminalizou a posse e possibilitou a operação”, disse Magno Malta.

O relator da CPI, senador José Medeiros, disse que ao fim das audiências, será feito um relatório propondo as mudanças na legislação. “As Comissões Parlamentares de Inquérito tem como objetivo ajudar a cessar a prática dos crimes, mas principalmente a construção de uma legislação. Esse é o papel principal do legislativo. A partir do que se observa no seio da sociedade é que podemos construir uma legislação que venha, de certa forma, saciar os anseios da população”.

 

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