Embora o PSDB queira lançar candidatura ao Governo do Espírito Santo, em âmbito nacional o partido já mostra que vai dar apoio a candidaturas. Em território capixaba a sigla tucana tem os nomes de seu presidente, o vice-governador Cesar Colnago, e do senador Ricardo Ferraço. Fora do ES o partido já costura alianças com o PPS e PSB, que no estado têm o ex-governador Renato Casagrande (PSB) como pré-candidato.
Sem o governador Paulo Hartung (MDB) na disputa, o PSDB sinaliza apoio a Renato Casagrande. Mais um sinal dessa aproximação foi uma ligação do ex-governador de São Paulo e pré-candidato a presidência da República, Geraldo Alkimin, a Casagrande.
O contato foi feito nesta terça-feira (17). No mesmo dia em que os tucanos discutem caminhar com o PPS em diversos estados do país. No estado capixaba a sigla presidida pelo prefeito de Vitória, Luciano Rezende caminha com Casagrande.
Rio de Janeiro
O PPS quer juntar dois partidos nas eleições 2018 que disputam vaga no Planalto em torno de uma candidatura única no Rio de Janeiro, a Rede e o PSDB. Apesar de publicamente declarar apoio ao presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, setores do PPS ainda defendem coligação com Marina Silva no âmbito nacional e reconhecem que conversas no Rio poderiam impulsionar a aliança.
O objetivo seria juntar as siglas que fizeram oposição ao governo de Sérgio Cabral (MDB), de 2007 a 2014, em torno do pré-candidato do PPS, Rubem César, diretor-executivo da ONG Viva Rio. Apesar de Rubem brincar que “quanto mais palanques, melhor”, no PSDB e na Rede a possibilidade de duplo palanque é vista com resistência. Dentro do partido de Marina Silva, contudo, já se trabalha com esse cenário, já que em mais de um Estado a sigla pode acabar coligando com outras legendas com diferentes presidenciáveis.
“Nossa aliança poderia ser uma alternativa de renovação do Rio”, defende o presidente do PPS, Roberto Freire. “Se resolver a vida no Rio, em outros Estados, isso pode ajudar a gente a começar a ver que é possível resolver a vida nacional”, completou.
A legenda sinaliza que conversas estaduais podem favorecer um acordo em nível nacional. Caso o PPS decida fechar com Alckmin ou Marina, para o pré-candidato, Rubem César, não será um problema. “Podemos ter mais de um palanque, desde que não seja na mesma hora, senão fica confuso. A crise é tamanha que estamos precisando nos unir”, disse o diretor-executivo da Viva Rio.
Com informações do Estadão Conteúdo