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Portões da 3ª ponte serão abertos em operações de resgate, para melhorar o trânsito

terceira ponte - dayana souza (3)

Os portões instalados no muro central da 3ª ponte (chamados Gate Guards) serão abertos para desafogar o trânsito, caso haja necessidade de resgate.

Isso porque, segundo a Agência de Regulação de Serviços Públicos (ARSP), em situações como essa, eles só podem ser abertos por solicitação do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.

Na prática, em casos de resgate, a ideia é bloquear todos os acessos de quem pretende usar a ponte. Guardas municipais estarão a postos para desviar o trânsito para a Rua Sergipe (desvio pelo lado de Vila Velha), e Rua Humberto Martins de Paula (Vitória).

Já os carros que estiverem em cima da ponte poderão seguir o trajeto. No entanto, caso o Corpo de Bombeiros considere necessário, o condutor precisará retornar, a partir dos portões existentes no muro central, para desafogar o tráfego.

De acordo com a ARSP, as ocorrências criticas são divididas em 3 graus. O primeiro deles é quando há interdição de uma das faixas fora do horário de pico; segundo quando isso acontece durante horário de pico, e o terceiro quando há um evento caótico, onde é necessária a interdição da aponte.

Segundo o Tenente Coronel Aureo Buzatto, do corpo de bombeiros, essa interdição completa das vias é necessária para que a abordagem técnica dos profissionais seja feita de forma tranquila. Ele acredita que a utilização desse novo protocolo pode contribuir para que os usuários da via possam ter mais tranquilidade no seu cotidiano de uso da ponte.

A Arsp explicou que desde 2016 tem um plano de contingência de crise para a 3ª ponte. No chamado Grau 3, estão previstas ações para vários tipos de crise. Uma delas é bloquear a via por tentativas de suicídio. Abrir os Gate Guards é uma das adequações previstas. O novo modelo será integrado entre os Bombeiros, Militares, Guardas Municipais de Vitória e Vila Velha, além da Rodosol (concessionária que administra a via).

“Esse plano por si só não é uma novidade. Já é praticado desde 2016. Evidentemente que as últimas ocorrências demandam algumas adequações. Um plano nunca é estático, e sim dinâmico. O que nós estamos fazendo aqui hoje é preservar o resultado de um trabalho cooperativo. Ou seja, um trabalho que é aquele velho jogo de empurra”, explicou o presidente da ARSP, Julio Catiglioni, sobre a integração dos órgãos.

Castiglioni recorda também que para um bom plano de contingencia, é importante haver o comprometimento da população, desempenhando seu dever de civilidade para colaborar com o andamento das ocorrências. É importante não expor a vítima e respeitar as autoridades envolvidas.

Para o promotor Marcelo Lemos, do Ministério Público do Espírito Santo, isso permite que as    pessoas demorem menos para chegar ao seu destino, mas de forma alguma trata da questão do suicídio, pois na verdade se trata de um assunto de saúde.

“Sabemos do transtorno, mas temos que, infelizmente, lidar com essa situação, até que tenhamos o que está sendo criado agora, que é a questão da proteção a ser instalada na ponte. Acreditamos, assim, ter a situação mais mitigada. Quem sabe até que não ocorram mais esses eventos ali naquele local”.

Sistema de bloqueio

O bloqueio da ponte inicia quando é identificada alguma ocorrência de tentativa de suicídio no local, classificando uma crise de grau 3, onde ocorre o fechamento. A partir daí, é acionado o CIODES, que é integrado pela PM, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal de Vitória e Polícia Civil; a comunicação com a guarda municipal de Vila Velha, a Ceturb, Arsp, Setop, e Redes de Comunicação par aviso do bloqueio.

De acordo com o Diretor Presidente da Rodosol, Geraldo Caetano Dadalto, a partir disso, os veículos que já estão sobre a ponte seguem caminho para o esvaziamento das vias. Quem estiver nos pontos de acesso, as guardas municipais de Vitória e Vila Velha já farão os desvios par esvaziamento dos mesmos, para não haver retenção dos veículos durante o período de atendimento dos bombeiros.

Em caso de necessidade de que não haja nenhuma circulação, esses veículos que já estão em sobre a ponte poderão retornar ao seu ponto de origem, através dos retornos pelos Gate Guards. A parir disso, será preservada também a segurança dos motoristas, caso haja ações de uma, duas ou até oito horas, como ocorreu no dia 10 de setembro.

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