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Por falta de pagamento, funcionários da Pró-Matre entram em greve

Por Leone Oliveira

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/02/04/1_pro_matre-112059.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'54d29165d42d6', 'cd_midia':112054, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/02/04/pro_matre-112054.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Leone Oliveira', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '500', 'cd_midia_h': '300', 'align': 'Left'}Desde a última segunda-feira (02), quem busca atendimento na Pró-Matre, em Vitoria, encontra logo na entrada da maternidade uma faixa com aviso de que a instituição está em greve. Os funcionários cruzaram os braços por estarem sem receber salários há dois meses. Apenas casos de urgência e emergência são atendidos.
Além dos funcionários, os médicos estão sem pagamento há três meses. Os fornecedores de alimentos e de serviços também estão sem receber pelos trabalhos prestados.
A comissão de greve explica que a diretoria da maternidade alega não ter recebido os repasses do Governo para efetuar os pagamentos dos salários e dos serviços dos fornecedores. Os funcionários informaram que, nesta quarta, o secretário estadual de Saúde, Ricardo de Oliveira, se reuniu com a diretoria da maternidade para tratar dos repasses.
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“Hoje, o secretário de Saúde deu previsão de passar a verba de outubro e novembro para a Pró-Matre a partir de 24 de fevereiro”, contou Mara Lúcia dos Santos, membro da comissão de greve.
Os funcionários se reuniram no início da tarde e decidiram continuar com a paralisação, já que não foi dada uma certeza sobre quando vai ser feito o repasse e qual será o valor. “A greve continua até o salário ser depositado na conta. Foi o decidido pela maioria”, explicou Mara.
O salário dos funcionários gira em torno de R$ 1 mil e a falta de pagamento já gera dificuldades financeiras. “Estou sendo despejada de casa”, revelou a técnica de enfermagem, Sônia Rosindo. Ela conta que não tem mais nada na dispensa de casa.
De acordo com eles, a maioria são pais e muitos não tiveram condições, inclusive, de comprar material escolar para os filhos nessa volta às aulas. Os funcionários planejam manifestações para os próximos dias.
Serviços suspensos
Enquanto o repasse do Governo não sai e a diretoria da maternidade acerta as contas com os funcionários, cirurgias – algumas até agendadas – cesáreas, coletagem e outros serviços oferecidos na Pró-Matre estão suspensos. Apenas casos em que a gestante está em trabalho de parto muito avançado estão sendo atendidos pelos funcionários, que estão atuando com 30% do quadro de servidores.
“Vim ganhar bebê, mas fui informada que está em greve e não vai atender. Vou procurar outra maternidade”, disse a comerciante, Loreani Mota Lopes Mendes, 22 anos, que veio de Cariacica sentindo contrações.
A orientação dos funcionários é que as gestantes procurem a Santa Casa de Misericórdia de Vitória ou maternidades e clínicas nos municípios onde residem.
Sesa diz que repasse será feito este mês
Em matéria divulgada no próprio site, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o secretário da pasta, Ricardo de Oliveira, se reuniu com representantes de hospitais filantrópicos, na manhã desta quarta, para apresentar a situação financeira herdada e a solução para pagamento de parte da dívida dos meses de outubro e novembro de 2014.
Ao todo, 12 hospitais – entre eles, a Pró-Matre vão receber uma parcela dos valores referentes aos meses de outubro e novembro, num valor total de R$ 36.863.390,00. A data prevista para o pagamento desse valor é 24 de fevereiro.
O repasse, porém, só pode ser feito após o levantamento de todas as contas a pagar herdadas e da elaboração de um planejamento para sanar parte das dívidas.

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