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quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Por cerca de 12 horas greve geral alterou rotina dos capixabas

greve geral

Eram 4 horas da manhã quando barreiras começaram a ser montadas em pelo menos 15 vias pelo Espírito Santo. De norte a sul do território capixabas grupos de trabalhadores liderados pelos seus sindicatos fecharam ruas, avenidas e até estradas federais em protesto às reformas Previdenciária e Trabalhistas propostas pelo Governo Michel Temer. A greve geral é organizada pela Central Única do Trabalhador (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Geral dos Trabalhadores (CGT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central e Intersindical.

Na Grande Vitória as manifestações foram encerradas após às 15 horas, em frente a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), localizada na avenida Nossa Senhora da Penha – a Reta da Penha -, em Vitória. Mas o trânsito, que ficou complicado ao longo de toda manhã desta sexta-feira (28), só melhorou próximo das 16 horas. Na região metropolitana, juntos, os protestos reuniram pouco mais de 20 mil pessoas.

Durante toda manhã desta sexta, mesmo com determinação da Justiça para que 50% do serviço rodoviário funcionasse, nenhum ônibus circulou pela Grande Vitória. Segundo o sindicato que representa a categoria, Sindirodoviários, a orientação aos trabalhadores era respeitar a decisão judicial. Contudo, eles garantem que houve tentativa mas as manifestações impediram o transporte público. Em algumas situações os ônibus tiveram os pneus esvaziados e em outros eles foram usados como barreira impedindo o trânsito, como na Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha.

Ao longo de todo dia as escolas não funcionaram e,pela manhã, comércio e unidades de saúde funcionaram de forma precária, sobretudo pela dificuldade de chegar aos locais.

greve geralConfrontos
Devido as barreiras, impedindo o trânsito, ações policiais foram realizadas. Grande parte das questões foram resolvidas pela polícia pacificamente com os manifestantes, mas houve casos de confrontos. Na Terceira Ponte e na BR 101 em Carapina, na Serra, em Viana, a tropa de choque da Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) usou de força, como gás lacrimogênio e balas de borracha.

Na ponte, que liga as cidades de Vitória e Vila Velha, um trio elétrico fechou a passagem e as cabines de pedágio foram lacradas, ainda pela manhã. Mas a força policial militar esteve no local e dispersou os manifestantes que liberaram a via após às 10 horas da manhã.

Um confronto maior foi registrados na BR 101 em Carapina, pois enquanto a policia exigia a liberação do trânsito, sindicalistas tentavam manter o protesto por mais tempo. Sem acordo, houve violência. Por voltas das 11 horas as vias, com registro de engarrafamentos, foram abertas para os motoristas seguirem.

De acordo com a PRF, foram fechadas rodovias federais em Serra, Viana, Cariacica, São Mateus e Ibatiba. A polícia estadual informou que os protestos impediram o trânsito livre da população em Vitória, na Rodoviária e Porto de Vitória, na Vila Rubim, na Fernando Ferrari, Avenida Princesa Isabel e Jerônimo Monteiro, bem como Dante Michelini, em Jardim Camburi, e a Reta da Penha.

Já em Vila Velha, os acessos a Terceira Ponte e avenida Carlos Lindeberg, enquanto na Serra a Norte Sul e a BR 101 em Carapina foram as mais atingidas. Em Cariacica e Viana foram as rodovias federais, 101 e 262 as mais atingidas, dificultando as saidas dos bairros.

No noroeste do Estado a Ponte Florentino Avidos, que dá acesso ao Centro da Cidade de Colatina ficou fechado por mais de dez horas.

FOTO 1 - Portaria CAPUABAPortos fechados
Os portuários avulsos e vinculados de todas as categorias tiveram as atividades paralisadas em todo o complexo portuário do Estado por 12 horas, das 7 às 19 horas, desta sexta-feira (28), durante a Greve Geral, que acontece em todo o País. O Sindicato Unificado da Orla Portuária (SUPORT-ES) participa de atos com os companheiros portuários, da ativa e aposentados. Os portos de Capuaba, Vitória, Peiu, Vol, Gusa, TVV, CPVV, TPS, Portocel, e Samarco estão com os portões fechados.

Na Grande Vitória, membros da direção e funcionários do SUPORT-ES e companheiros da base fizeram piquete em frente a sede da administração da Codesa, das portarias de Peiu, Capuaba e Portocel, além de participar de caminhada na Ilha do Príncipe, com cartazes e faixas, contra a reforma da Previdência e reforma trabalhista.*

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