Após 40 dias de votação popular, aberta por meio de consulta pública desde 29 de novembro do ano passado, a Agência de Regulação de Serviços Públicos (Arsp) informou que a opção nº 2 – “Estrutura lateral rebaixada em fibra de vidro” – foi a opção mais votada pela população, com 8.600 votos.
A Consulta Pública com votação popular de quatro modelos de barreiras de proteção para a Terceira Ponte foi encerrada no último domingo, 20 de janeiro, com um total de 15.801 votos.
Em segundo lugar, ficou a opção nº 1, “Barreira com cabos rígidos verticais em aço inox”, com 25,1% das escolhas. Em seguida, a opção nº 4,“Estrutura lateral rebaixada em sistema de telas duplas”, teve 13%, e, por fim, a opção nº 3, “Estrutura lateral rebaixada em aço inox”, teve 7,4% das escolhas.
Segundo a Arsp, a barreira de proteção para a Terceira Ponte é “uma medida imperativa para a preservação da vida das pessoas no local e para evitar a interdição das vias para a realização de resgates, o que provoca transtornos e congestionamentos para os usuários”.
O resultado da Consulta Pública, com caráter opinativo, será encaminhado ao Governo do Estado e servirá de ferramenta para o processo decisório na escolha do melhor modelo a ser implementado. A contratação das obras, de acordo com o Parecer PGE/PCA nº 01644/2018, deverá ser efetuado pelo Governo do Estado, sendo precedida de licitação pública que será oportunamente divulgada à sociedade.
Idealizadores
O projeto escolhido foi desenhado pelos arquitetos do escritório Anagatu, Clara Nahas e Nathan Guimarães. Por trabalhem olhando a vista todos os dias, eles sentiram a necessidade de colaborar com o projeto, tentar preservar o visual e dar uma estética mais bonita ao local.
“Quando abriu a consulta pública, nos sentimos muito dispostos a ajudar e fazer nosso papel de cidadãos. Além de sermos arquitetos tentando preservar o visual que a terceira ponte tem e também resguardar a segurança das pessoas” uma das representantes da Angatu, Clara Nahas.