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Policial civil é assassinado a tiros durante serviço, em Colatina

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Segundo informações do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil, ele estava a serviço e tentou intervir no roubo de uma motocicleta. Mário Marcelo de Albuquerque, o Marcelinho, estava em um veículo da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
O presidente do sindicato dos investigadores, Junior Fialho, revoltado lamentou a morte do policial e disse que foi a irresponsabilidade do Governo. “Perdemos nosso amigo pela irresponsabilidade do comando da Policia Civil. Ele foi mandado a Colatina para tentar investigar criminosos. Eu já tinha avisado. Os investigadores de polícia vão cruzar os braços”, disse revoltado.
Já Jorge Emílio Leal,presidente do sindicato dos Policiais Civis do ES, informou que haverá uma manifestação em razão da morte do policial. Contudo o presidente disse que não está definida paralisação. Os policiais já se concentram nesta manhã de quarta-feira (8) na Chefatura de Polícia e nas proximidades do Departamento Médico Legal (DML), na avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória.
“Tenho a dizer que, se um policial está correndo risco de vida nas ruas do ES, imagine o cidadão comum. Isso é reflexo do descaso do Estado com a segurança pública, que não valoriza o órgão. Chegamos a este estado de caos e quem sofre é o cidadão comum. Isso retrata a cara de uma política estadual ausente. Não temos políticas publicas de qualidade por parte do governo estadual, que fica por falácias que está fazendo e acontecendo quando comprovamos nas ruas que não é a realidade”.
Marcelo morreu na altura da curva Mário Cassani, próximo ao Distrito de Baunilha, quando flagrou uma tentativa de assalto e reagiu. Houve troca de tiros e ele foi atingido no abdome. O policial chegou a ser socorrido para o hospital São Bernardo em Colatina.
Segundo, os sindicalistas, ano a ano os governos diminuem os investimentos na segurança pública, precarizando o serviço. Leal avalia que o ato dos policiais militares, que não é feito em conjunto com os policiais civis, é resultado de uma categoria desmotivada e injustiçada. “É um movimento justo, legal e legítimo, pois é questão de sobrevivencia dos policiais e familiares. Estamos há sete anos sem aumento e três anos sem reajuste inflacionário, que é previsão constitucional. O governador Paulo Hartung não respeita isso e não faz revisão salarial, principalmente, na área de segurança”, concluiu.

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