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Polícia pede prorrogação de prisão de pastor de Linhares

pastro linhares georgeO pastor George Alves, preso desde o dia 28 de abril, deverá permanecer detido, em Viana. O pedido de prorrogação da prisão foi apresentado pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (16). George era o único que estava em casa com os irmãos  irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Burkovsky, de 6 anos, mortos em um incêndio, no dia 21.

Após o incêndio, os corpos dos irmãos foram encaminhados para o Departamento Médico Legal de Vitória, de onde só saíram no dia 10 de maio, após realização de exames de DNA.

O pai de uma das crianças, o pastor George Alves, não participou do sepultamento. Para que fosse liberado pelo acompanhamento, seria necessária autorização judicial. No entanto, o pedido à Justiça não chegou a ser feito pela defesa de George, que temia pela integridade do cliente.

A mãe das crianças, a pastora Juliana Salles participou do enterro, escoltada por policiais militares. O enterro das crianças foi realizado no cemitério São José. Muitas pessoas estiveram presentes, dentre elas, fieis da igreja onde o pastor George Alves ministrava cultos.

Prisão de pastor

George foi preso no dia 28 de abril. Segundo fontes revelaram a ESHOJE, chama a atenção as informações dadas por George à polícia e publicamente e suas lesões no corpo. Isso porque ele tem apenas machucados simples nas mãos para quem garantiu ter entrado em meio ao fogo para salvar os filhos.

Segundo contou a polícia, ele acordou com o choro pela babá eletrônica e percebeu que o quarto dos meninos estava em chamas. No mesmo momento, George foi até o cômodo e tentou salva-las, mas acabou queimando também os pés e foi empurrado para fora pela força do fogo. As crianças teriam morrido abraçadas.

Mesmo depois do ocorrido, George compareceu à igreja onde congrega e fez uma pregação, ele afirmou crer que tudo que aconteceu faz parte de um propósito de Deus para sua vida, sendo uma forma de amadurecimento. “O mais difícil pra mim foi não conseguir salvar meus filhos. Algumas pessoas chegaram e me tiraram da casa, porque senão eu teria ficado lá e morrido com meus filhos”, relata o pai.

O caso tem sido tratado com muita cautela pelas autoridades de segurança pública do Estado, que não estão revelando detalhes das investigações. Contudo, na sexta-feira (27), por quase cinco horas foi realizada a terceira perícia no local, onde foi utilizada uma substância chamada luminol a fim de detectar se há vestígios de sangue na residência.

No local, além de agentes da PC, quem também acompanhou a análise técnica foram os promotores Rachel Tannenbaum e Bruno de Freitas Lima, ambos da Promotoria da Vara Criminal de Linhares.

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