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Piedade fecha o desfile sem a 1ª porta-bandeira

Piedade fecha o desfile sem a 1ª porta-bandeira
A porta-bandeira Layli, que faz par com Luzimar, passou mal após ter uma queda de pressão — Foto: Kevin Barboza/ES HOJE

Primeira escola a cruzar o Sambão do Povo, na noite deste sábado (15), abrindo o Carnaval de Vitória 2020, a Unidos da Piedade, tradicional escola do Centro de Vitória, fez o desfile sem a 1ª porta bandeira, com problemas em pelo menos três carros alegóricos e, também, na ordem das alas.

Segundo a organização, a porta bandeira Layli, que faz par com Luzimar, passou mal após ter uma queda de pressão, causado pela quantidade de roupa e calor. A escola também teve problemas com o 2º casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, que entrou atrasado.

Mesmo assim, a escola, que entrou pontualmente as 22h, não perdeu o ritmo e manteve a animação nas alas e na platéia, falando sobre Franciscos, partindo da figura de São Francisco de Assis, o santo da pobreza. Quem assina o enredo é o carnavalesco Paulo Balbino.

Maior campeã do Carnaval Capixaba, com 14 títulos, a mais antiga escola da capital saiu da avenida por volta das 23h05 em busca uma vitória desde 1986, quando levantou o último título de grande campeã.

Mais do enredo

‘A fé em forma de amor’ é o que a Unidos da Piedade apresentou no Sambão do Povo, abrindo a noite de desfiles do grupo especial do carnaval capixaba, neste sábado (15). A primeira escola desfilou o enredo “Francisco’s”, contando a história dos “Chicos” que fizeram a história, seja na religião, cultura e arte do país.

Apesar da aura religiosa, o samba apresentou diversão e curiosidades nesse desfile, conforme programado pelo diretor de carnaval Pedro Sacramento. A ideia foi contar a história dos diferentes Franciscos que fizeram diferença. “Começamos com uma pegada mais espiritual, independente de religião, com o santo dos Católicos, São Francisco de Assis, seguido de Chico Xavier, grande médium da religião Espírita. Saindo um pouco da espiritualidade, homenagearemos também Chico César, cantor nordestino defensor da causa negra”.

Seguindo a lógica de que a espiritualidade é, acima de tudo, fazer o bem. A Piedade apresentou as lutas sociais no segundo setor do desfile, com Chico Mendes, defensor da Amazônia e Zumbi dos Palmares. “Muita gente não sabe, mas Zumbi, na verdade se chamava Francisco Nzumbi, líder da resistência negra no Quilombo dos Palmares”.

O terceiro e último setor traz a arte e música como foco, representando os Franciscos do cenário artístico brasileiro. “Chico Anísio será representado através do seu humor, Chico Buarque por sua voz, e Chico da Silva, cantor paraense, por suas composições”. Na última ala do desfile, a espiritualidade volta, pedindo paz. “Esse enredo foi escolhido em homenagem à necessidade de nossa comunidade, que precisa de paz. Portanto, nossos voluntários e convidados de outros grupos sociais, serão parte da ala ‘Voluntários do Bem’. Nela, os participantes de nossos projetos sociais virão de branco, pedindo paz por Piedade”.

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