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Pesquisador do Incaper descobre novo vírus do jiló

Redação Multimídia ESHOJE

jilo_ceasa-168440Em um trabalho de pesquisa desenvolvido pelo engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Hélcio Costa, foi diagnosticado um novo vírus em lavouras de jiló, denominado tomato chlorosis virus (tocv) do gênero crinivirus. O vírus é transmitido das plantas doentes para as sadias principalmente pelas moscas-brancas bemisia tabaci – biótipo b e trialeurodes vaporariorum que ocorrem no Estado, com alta infestação.
De acordo com o pesquisador, o vírus foi descoberto em 2013 em pesquisas de campo realizadas em algumas propriedades no município de Venda Nova do Imigrante, mas a confirmação ocorreu em junho de 2015. E em janeiro de 2016 o trabalho foi aceito na revista Plant Disease, que é referência mundial em fitopatologia.
“Nas reuniões de olericultura e dias de campo, o Incaper levará informações aos técnicos e produtores para que o vírus não se dissemine em áreas onde ele ainda não ocorre”, contou Hélcio. Ele ressaltou que, ainda não existem ainda híbridos ou cultivares comerciais de jiló resistentes para este vírus.
Sintomas:
Os sintomas característicos da doença ocorrem nas folhas que apresentam uma clorose generalizada, iniciando pelas folhas baixas e, posteriormente, alcançado toda a planta, a qual se apresenta com aspecto de um amarelão generalizado. Nestas condições, ocorre uma perda de produção devido à redução da taxa fotossintética nas folhas das plantas doentes.
As folhas mais velhas podem ficar enroladas, tornando-se grossas e quebradiças, com manchas de cor púrpura. As folhas da parte mediana da planta apresentam uma clorose bem acentuada. Os frutos das plantas com infecção severa apresentam alterações na sua maturação. Geralmente, a doença começa pelas plantas que estão no início da fileira.
Segundo Hélcio Costa, como os sintomas podem confundir os agricultores, muitas vezes o diagnóstico é feito de maneira equivocada e atribuído a deficiências nutricionais, fitotoxidez ou mesmo senescência natural da planta.
“É importante que os técnicos fiquem atentos, e em caso de dúvida, procurem um laboratório de fitopatologia para esclarecer o diagnóstico”, completou.

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