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Pesquisa inédita aponta perfil econômico e social de travestis e transexuais da GV

lgbts_siteafroreggae_org-72221Jovens, negras, com renda de até dois salários mínimos e profissionais do sexo. Esse é o perfil das pessoas travestis e transexuais que foram entrevistadas pelo projeto inédito realizado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH) em parceria com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Ao todo, foram entrevistadas 147 pessoas, em 2017, na Região Metropolitana da Grande Vitória. Confira a pesquisa na íntegra.

“Esses dados ainda são preliminares, apontam um perfil pequeno das pessoas travestis e transexuais que foram ouvidas. Em breve vamos divulgar as informações mais completas e que vão nos ajudar a identificar um desenho sociodemográfico da população de travestis e de transexuais da região, possibilitando o embasamento empírico para construção de políticas públicas à população”, salienta o secretário de Estado de Direitos Humanos, Julio Pompeu.

Para a execução da pesquisa, realizada durante o ano passado, foi constituído um grupo de discussão para elaboração do diálogo e dos procedimentos adotados para a análise, com participação de representantes do movimento organizado transexual, técnicos dos serviços municipais, assim como da SEDH e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), pesquisadores do tema e servidores do IJSN.

A equipe montada para realizar o estudo foi composta por nove pessoas, sendo uma pesquisadora coordenadora, um bolsista supervisor de campo, três articuladores de campo e quatro bolsistas entrevistadores.

Dados

Entre as pessoas entrevistadas, 47% moram na Capital, sendo que 28,6% se identificaram como travesti; 36,7%, como mulher transexual; e 34,7%, como homem transexual.

Pelas informações, é possível perceber que a grande maioria entre as pessoas entrevistas é jovem, sendo 52,4% com idade entre 20 e 29 anos; e negras (66%). Mais de 40% chegou ao Ensino Médio, com 22,6% concluindo os estudos.

A grande maioria tem renda de até dois salários mínimos: 58%. Quanto à profissão, 38% das pessoas entrevistadas disseram trabalhar como profissional do sexo e/ou acompanhante. Quando a pergunta se referiu à primeira fonte de renda, o percentual foi de 28,4%, e quando a pergunta se referiu à segunda fonte de renda, o percentual ficou em 27%.

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