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Pesquisa do governo coloca ES como o 22º na lista de malha viária em boas condições

duplicacao_br101-leonardo_duarte_4O governo federal criou uma forma de monitorar a situação de conservação das rodovias sob sua administração. Segundo o Indicador de Qualidade das Rodovias Federais (ICM), 67% da malha estão em boas condições. Do restante, 20% está em situação regular, 7% em situação ruim e 5% em estado péssimo. O resultado é relativo ao quadro geral das rodovias no primeiro semestre de 2017.

Essa foi a primeira edição da pesquisa, realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A segunda está prevista para o início de 2018. A expectativa é que, a partir do ano que vem, as edições passem a ser produzidas trimestralmente.

Na lista do ranking de manutenção de rodovias pavimentadas, o Espírito Santo não está em boa colocação: é o 22º estados dos 27 brasileiros. No levantamento do Dnit, em território capixaba, 31% das vias está em bom estados, 56% regular, 11% ruim e 2% péssimo. “Este pode ser o estudo oficial, mas a verdade é outra: nosso estado está com vias em péssimas condições, tanto que temos aqui, na BR 101, um dos trechos mais perigosos do país”, avaliou o caminhoneiro Marcus Vilela.

A surpresa é ainda maior quando se vê todo o estudo do Governo Federal que aponta que 67,5% da via em todos Brasil está em boas condições – mais da metade – referindo-se a 38.582,18 quilômetros de malha viária. Seguida de 20,6% regular (11.767,21 km), 6,9% ruim (3.960,30 km) e 5,0% péssimo (2.842,86 km).

Estudo
O levantamento foi elaborado por uma equipe de 80 engenheiros, divididos em 35 equipes. Foram analisados os 52 mil quilômetros que compõem a malha viária federal. Não estão incluídas as estradas estaduais e as rodovias federais concedidas a outros entes públicos ou privados para exploração.

Os pesquisadores verificaram as condições do pavimento, identificando falhas como buracos, trincamentos, remendos, sinalização e roçada (altura da vegetação). As vias consideradas “boas” precisam apenas de manutenção rotineira. As “regulares” demandam conservação leve, enquanto as “ruins” e “péssimas” necessitam de ajustes pesados.

O índice de todos os estados está disponível no site do DNIT. O órgão também disponibiliza um mapa georreferenciado para os motoristas que desejem saber a situação de alguma rodovia.

Manutenção
A manutenção de rodovias federais, quando não estão sob concessão, é feita por meio de empresas contratadas pelo governo federal. De acordo com o DNIT, atualmente são 281 contratos de conservação (reparos mais pontuais, como tapar buracos), 113 de restauração e manutenção (restauração inicial maior com manutenção posterior) e nove de restauração (manutenção mais pesada).

Dos 52 mil quilômetros de rodovias federais analisados, 4,8 mil não estão cobertos por contratos de manutenção. Nesse total estão vias e trechos em boas e péssimas condições. O DNIT não soube informar quantos trechos considerados ruins ou péssimos estão sem serviço de manutenção contratada.

Para Rodrigo Portal, coordenador de Programação e Serviços do órgão, a redução de investimentos têm limitado a garantia da conservação de parte dos trechos. “Como estamos com restrições orçamentárias, temos de diminuir as obras. Não é por falta de contrato, mas de orçamento. Às vezes ficamos de mãos atadas”, afirmou.

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