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Pesquisa aponta trabalho informal como principal saída do capixaba durante a crise econômica

Pesquisa sobre o mercado de trabalho informal capixaba aponta a falta de emprego como uma das principais motivações para o capixaba buscar a informalidade como forma de renda. Dos entrevistados, a maioria começou trabalhar no mercado informal, nos últimos quatro anos, ou seja, o período de crise econômica no país. O estudo apresenta informações sobre o tempo de informalidade dos profissionais no mercado, de acordo com a idade e com o sexo. Além das motivações para buscar esta área mercadológica de acordo com a idade, escolaridade, e renda familiar.

A pesquisa foi elaborada pela Faculdade Doctum de Vitória, através de uma amostra de 417 pessoas que atuam profissionalmente no mercado informal nos municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória (Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Viana). A margem de erro para a amostra como um todo foi de 4,9 pontos percentuais (para cima e para baixo), considerando um intervalo de confiança de 95 %.

Foram entrevistadas 101 pessoas na faixa etária entre 18 e 25 anos, 178 deles com idade entre 26 e 35 anos e 138 pessoas com mais de 35 anos de idade. Cabe ressaltar que apenas 8,4% dos entrevistados (35 pessoas) nunca trabalharam com carteira assinada, o restante, 91,6%, já tiveram ou ainda possuem vínculo empregatício, ou seja, alguns deles buscam o setor informal para obter rendimento extra, ou melhor, qualidade de vida.

Em relação ao tempo de informalidade no trabalho dos entrevistados, a pesquisa revela que a maioria (63,3%) deles buscou o mercado informal nos últimos quatro anos, ou seja, incentivados pelo período de pico da crise econômica brasileira e 36,7% dos entrevistados estão na informalidade a mais de cinco anos.

mercado de trabalhoÉ interessante observar que os mais jovens que pertencem à faixa etária de 18 a 25 anos estão buscando a informalidade profissional com mais intensidade nos últimos quatro anos, ou seja, 84,2% deles, sendo 29,7% em menos de um ano e 54,5% entre um e quatro anos.

Ainda em relação ao tempo de trabalho, quando distribuídos conforme o gênero masculino e feminino e o resultado foi muito semelhante. Os entrevistados do sexo masculino que estão no mercado informal nos últimos quatro anos correspondem a 63,2% contra 63,4% dos entrevistados do sexo feminino.

Em relação ao período de crise, últimos quatro anos, o maior número de profissionais informais inseridos no mercado capixaba, são do sexo feminino, sendo 100 mulheres, contra 84 homens. Representando 43,1% das mulheres do mercado informal.

A segunda questão respondida pelos entrevistados revela que a motivação principal para a busca de atividade profissional no mercado informal é a “falta de emprego” para 45,5% dos entrevistados e em segundo lugar a questão da “sobrevivência” com 20,9% de preferência dos entrevistados.

As opções apresentadas foram, sobrevivência, falta de emprego, qualidade de vida, flexibilidade de horário e renda extra. A com menor índice de escolha foi entre jovens de 18 a 25 anos, onde apenas 6 afirmam optar pela profissão como busca de uma renda extra. Para estes, a “falta de emprego” foi a principal motivação dos 43,6% dos entrevistados nesta faixa etária, contra 23,2% dos entrevistados acima de 35 anos de idade.

Em contrapartida, 18,8% dos entrevistados com idade acima de 35 anos buscam o mercado informal para obtenção de “renda extra”, contra 5,9% dos que estão na faixa etária entre 18 e 25 anos idade.

Quando a motivação é analisada conforme a escolaridade, os principais motivos para a busca do mercado informal para os entrevistados de baixa escolaridade (ensino fundamental) é a “falta de emprego” (38,9%) e a “sobrevivência” (34,4%). Em contrapartida, a busca por maior “qualidade de vida” e por “renda extra” está mais em evidência na preferência dos entrevistados com maior escolaridade (ensino superior), com 22,4% e 16,4%, respectivamente.

Quando distribuídas conforme renda familiar, e os principais resultados foram: Os maiores motivos para a busca de atividade no mercado informal para os entrevistados de renda familiar até dois mil reais é a “falta de emprego” (42,7%) e a “sobrevivência” (24,4%). Em contrapartida, a busca por “renda extra” e maior “qualidade de vida” está mais em evidência na preferência dos entrevistados com maior renda familiar acima dos cinco mil reais, com 31,4% e 25,7%, respectivamente.

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