No Centro de Detenção Provisória da Serra (CDPS), uma galeria foi criada especificamente para atender o público LGBT+. A unidade prisional faz a custódia de todos os presos provisórios da Grande Vitória declarados como lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais ou transgêneros. Além de galerias específicas, algumas penitenciárias capixabas contam com projetos exclusivos. Ao todo, são 250 internos autodeclarados LGBT+, segundo a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus).
O espaço na CDPS é mediado pelo inspetor Luiz Carlos dos Santos. Segundo ele, o diálogo é o grande trunfo para realizar o tratamento humanizado aos internos da ala. A boa prática inclui o respeito e a dedicação com o trabalho realizado na unidade prisional.
“São pessoas que conviveram diariamente com o preconceito, seja da própria família ou da sociedade. Aqui, temos trabalhado com muita dedicação e empenho para tratá-los com dignidade. Incentivamos a convivência em grupo, o respeito pelo próximo e usamos o diálogo para evitar conflitos. A qualificação profissional desses internos só faz com que eles se empoderem cada vez mais e tenham condições de disputar o mercado de trabalho após o cumprimento de pena. É uma oportunidade de transformação social”, disse.
Já na Penitenciária Estadual de Segurança Média 2 (PSME 2), em Viana, internos e internas LGBT’s participam do projeto Ateliê Arco Íris: Expressões pela Arte. De suas mãos e mentes são criadas bonecas de pano estilizadas, que demonstram a diversidade do público. O projeto busca contribuir para a reinserção do público LGBT, gerando oportunidades de formação.
A interna Rafaela Santana, relata que quer continuar a produzir bonecas quando estiver em liberdade. “Esse projeto mudou a minha vida. Tudo o que faço é com responsabilidade, porque todas essas bonecas vão para crianças carentes ou hospitalizadas. Faço com muito amor, carinho e confiança em acreditar num mundo melhor. Quando receber minha liberdade, quero continuar esse trabalho. Não tem nada melhor do que um sorriso de uma criança”, declarou.
Também em Viana, o projeto Aquarela foca no debate de temas como identidade de gênero, direitos e deveres, autocuidado, disciplina, atividades artísticas, esporte e estética. Um cronograma mensal de atividades propõem um ambiente mais propício ao público LGBT+, com práticas que elevem a autoestima e o orgulho de sua identidade.
Atualmente, são 20 os LGBT’s contemplados, na PAES, com palestras que tratam da identidade de gênero e orientação sexual, oficinas artísticas, o autocuidado como expressão da liberdade e amor, além do esporte e “Dia da Beleza”, atividade que contempla ações de estética e maquiagem.
Governo do estado: sempre priorizando uma classe em detrimento das outras.
Não demora e dará alvará de soltura e isenção de crimes passados e futuros.
Não interessa o que eles fizeram no passado.
O importante é que o Estado e a família, ofereçam condições para que eles não repitam no futuro os mesmos erros.
Parabéns!
Acredito piamente na recuperação do ser humano.
Ressocialização é o caminho mais curto.