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Pedagoga acusa hospital de negar atendimento ao pai doente

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Ântonio Guidolini está com câncer na rinofaringe

Uma pedagoga de João Neiva, norte do Espírito Santo, acusa o Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória, de negar atendimento médico ao pai dela. Ângela Rudio contou que Antônio Guidolini, 56, é caminhoneiro e tem um câncer na rinofaringe. Ele chegou a ser atendido em consulta no dia 19 de janeiro. Mas, após sentir dores, e retornar ao local no domingo (21), um enfermeiro teria negado soro e remédios ao homem doente.

Segundo Ângela, o médico confirmou na primeira consulta que se trata de um câncer grave e que é necessária uma biópsia (procedimento cirúrgico no qual se colhe uma amostra de tecidos para saber a evolução da doença.

“O médico colocou uma sonda no nariz dele, que não passou devido a um desvio nasal. Ele marcou a cirurgia para março, para corrigir o nariz e fazer a biópsia para saber se será feita quimioterapia ou radioterapia. O pré-operatório está marcado para o dia 23 de fevereiro. Mas ele não suporta, não come, está magro. Ele vive de doações, recebe INSS e precisa de atendimento urgente”.

editada
Laudo médico que confirma a doença

Segundo Ângela, o homem sentiu muitas dores no domingo (21) e eles retornaram ao Hospital Santa Rita. Mas um enfermeiro teria negado medicamento dizendo ser necessária a biópsia. Sem ela, não seria possível dar entrada na internação.

“Pedi um soro e atendimento porque ele está desnutrido e com dor de cabeça. Mas foi negado atendimento. Meu pai não consegue ficar em pé. Nós até entramos, mas nos tiraram lá de dentro e mandaram retirar o carro. A cirurgia está marcada para depois de março. Ele não vai aguentar”.

A família está hospedada na casa de uma familiar, no bairro Ilha das Flores, em Vila Velha. Ângela contou que eles já foram encaminhados até mesmo para São Paulo em busca de uma solução. Antônio depende da biópsia para seguir o tratamento e receber o dinheiro do INSS.

“Minha indignação é com o Hospital Santa Rita. Sei que tem pessoas em situação mais grave, mas meu pai só precisava de um remédio de dor. A coisa está crescendo e indo para o crânio. É interno, então o rosto não está deformado. O médico receitou um remédio para ele. São dois comprimidos, mas uma ou duas horas depois ele sente dor de novo. Ele tem 56 anos mas aparenta ter 80. Está acabado. Fomos maltratados até pelo guarda. Tem que haver humanização nos hospitais. Nos tratar como fizeram é desumano”, afirmou.

Por nota, o Hospital Santa Rita de Cássia informou que o paciente foi agendado via Central de Regulação da Sesa para consulta de primeira vez no dia 19. “Nesse mesmo dia ele foi atendido, orientado sobre o processo interno do Hospital, mas como o paciente estava com dor o médico assistente prescreveu uma medicação para ser utilizada em domicilio caso a dor persistisse e o paciente retirou na farmácia desta Instituição. A partir desse momento, o médico elaborou o laudo para realização da biópsia, que já foi encaminhado para Secretaria de Saúde do ES para dar sequencia ao tratamento”.

Vídeo enviado por Ângela ao ESHOJE:

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Comentários
  1. Não é de se admirar é tipica medicina capitalista só visa o lucro, se a pessoa em questão tivesse pago te garanto que o atendimento não seria negado, e quanto a segurança do hospital também e tipico de prestador de serviços mal preparado com funcionário que mal sabem ler ou escrever, apesar deste hospotal ter um bom corpo médico não se enganem só visa o lucro.

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