O Governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, prestou contas na Assembleia Legislativa (Ales) de sua administração referente ao exercício anterior. Ele anunciou também um reajuste de 36,4%, de R$ 220 para R$ 300, do auxílio-alimentação pago ao servidor público Estadual. O projeto de lei foi entregue ao presidente da casa, Erick Musso.
A sessão teve inicio às 9h, e terminou às 12h, sem a presença de espectadores. As galerias permaneceram fechadas porque segundo Erick Musso, elas estão passando por manutenção.
Hartung iniciou sua fala lembrando que não pode comparecer a prestação de contas no ano passado porque estava em tratamento de saúde. Explicou que produziu dois anexos: um tratando do período de governo e o segundo apresentando o resultado do planejamento estratégico apresentado no ultimo fim de semana em seminário que reuniu 200 gestores.
“As contas estão equilibradas. Registramos de 2015 a 2017 pequenos superávits, mas significativos no complexo cenário econômico e ético que vive o país. A crise que atingiu o Espírito Santo foi mais desafiante que no restante da nação. Ainda vivemos consequências do desastre da Samarco, em Mariana, que sozinha representa 5% de tudo o que é produzido no ES (PIB). Além da estiagem e desorganização do setor de petróleo e gás, que foi praticamente paralisado pelas mudanças equivocadas no marco regulatório”.
O governador afirmou que o Estado gastou R$ 983 milhões em 2013 e R$ 1 bi em 2014. Segundo ele, um dos fatores determinantes para isso foi às despesas correntes, superiores a capacidade de pagamento. Entre outros pontos apresentados, Hartung destacou que o Espírito Santo foi o Estado que mais investiu em saúde com recursos próprios no ano passado: 18,75% da receita corrente líquida, segundo o Ministério da Saúde.
“Este é um breve resumo de algumas das realizações que pretendemos efetivar ao longo de 2018, segundo as definições de nosso planejamento estratégico. São uma mostra de que, apesar da crises a que fomos submetidos, trabalhamos para garantir um presente de equilíbrio financeiro-orçamentário e prioridade à área social, e ainda fundar as bases dos novos destinos das terras capixabas”.
