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Partido da Mulher Brasileira lança homem como pré-candidato ao governo gaúcho

Apesar do nome, o Partido da Mulher Brasileira (PMB) lançou nesta terça-feira, 12, um homem como pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. O administrador de empresas Luiz Fernando Portella, de 37 anos, tentará concorrer pela primeira vez ao Palácio Piratini com bandeiras da igualdade entre homens e mulheres, o direito das minorias, a valorização dos policiais e a privatização de estatais.

Há apenas seis meses no partido, Luiz Fernando Portella, que já foi filiado ao extinto PL, disse que não se sente incomodado de ser o pré-candidato do PMB. “A pessoa não precisa ser deficiente física para lutar pela acessibilidade. Então, não há muito essa necessidade de ser uma mulher a candidata em função da sigla ser o Partido da Mulher Brasileira”, justificou Portella após questionamento da reportagem.

A defesa da igualdade de gênero e oportunidades, disse, também pode ser feita por homens. Para compor a chapa como vice, o pré-candidato afirma que o partido está conversando com três mulheres.

Perguntado sobre a pré-candidatura de um homem, o presidente estadual da sigla, Dieison Engroff, justificou na mesma linha. Segundo ele, não há a necessidade de ser mulher para lutar por direitos iguais. “Não vejo com nenhuma estranheza ter um homem como pré-candidato no PMB”, disse.

O PMB gaúcho, segundo o presidente, terá candidatos a deputado federal e estadual, além do governador, mas o número de candidaturas ainda não está fechado. “Teremos bem mais mulheres do que exige a cota (de 30%)”, afirmou Engroff. Ele também explicou que vai buscar alianças com “outros nanicos” para fechar uma coligação. Atualmente, o PMB gaúcho não possui representação. Não há prefeito, vereador ou deputado estadual da sigla no Estado.

No Brasil, segundo o próprio partido, a sigla tem quatro deputados estaduais – sendo três mulheres – quatro prefeitos (duas mulheres); e 216 vereadores. Criado em 2008, e com registro no TSE apenas em 2015, o PMB chegou a ter mais de 20 deputados federais, transferidos de outros partidos. Hoje, porém, a sigla não conta com representação no Congresso. O último deputado federal do partido foi Weliton Prado (MG), que se desfiliou em 2017.

Filipe Strazzer, especial para AE
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