Demora no atendimento e poucos médicos. Essa é a queixa de quem precisa de atendimento no Pronto Atendimento de Alto Lage, em Cariacica. Quem foi ao local, nesta quinta-feira (6), precisou de paciência: O tempo de espera ultrapassou 4 horas.
“Venho aqui em ultimo caso, a demora é demais”, disse a dona de casa Marinete Vieira Ferreira, 39. Ela, que tem sinusite, disse que estava com tosse e dor de cabeça intensa. A mulher esperou mais de 3 horas para ser atendida.
O cobrador Maycon dos Santos, 24, foi ao PA em busca de atendimento para a sua avó. ‘Cheguei com minha avó no colo, ela está muito fraca’. A idosa sofreu um AVC há cerca de um ano e tem um lado do corpo paralisado também teve que esperar por atendimento.
De acordo com ele, a avó só foi atendida depois que ele alterou a voz para um dos funcionários do local. O rapaz relata que antes disso procurou a ouvidoria do Pronto Socorro, mas não conseguiu informações que pudessem ajudá-lo.
Outra reclamação é da dona de casa Maria da Penha Nascimento, 54. Ela contou que é a 3ª vez esta semana que volta ao P.A. A mulher relatou sentir fortes dores de cabeça, febre e dor no corpo. ‘O atendimento é péssimo, tem que chegar morrendo. Mas não culpo os médicos’, afirmou.
O setor odontológico não está funcionando 100%. É o que contou o educador infantil, Jean Carlos Oliveira, 43, que precisou da emergência odontológica, voltou para casa duas vezes apenas com receita médica. ‘Fui informado lá, de que não tinha material necessário para cuidar do meu problema e nem para fazer curativo. Eu pago imposto, quero um tratamento melhor’, cobrou.
Segunda a direção clínica do P.A, a unidade Monsenhor Rômulo Neves Balestrero, contou com quatro médicos de plantão para adultos nesta manhã. O plantão da noite também terá quatro médicos para atender à população.
Ainda de acordo com a direção, a demora no atendimento foi devido ao número de pessoas internadas, 20 pacientes ao todo. Já em relação aos equipamentos odontológicos, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que não há falta de equipamentos no local.
Por: Esthefany Mesquita
