Dizem os mais velhos: “Prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal”.
O Brasil é um país suigeneris e, o Estado do Espírito Santo, mais suigeneris ainda. Vejam que, no primeiro turno das eleições de 7 de outubro o candidato Jair Bolsonaro à presidência da República teve mais votos do que o governador eleito, Renato Casagrande. O dobro dos votos dados ao candidato petista Fernando Haddad. A maioria do eleitorado do Espírito Santo nunca tolerou o PT, depois que teve um governador eleito pela sigla, que foi o pior da nossa história política.
Como é do conhecimento público, o nosso governador Paulo Hartung, que desistiu de ser candidato à reeleição e não teve o cuidado de indicar um bom “poste”, repeliu energicamente qualquer possibilidade de apoiar o candidato Jair Bolsonaro, reconhecidamente um direito seu mas, não se sabe do porque cargas d’ água, pediu voto para o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que levou uma “rabada política” de fazer vergonha. Antes ficasse calado, já que se comprometia a sair da cena política.
O governador eleito, Renato Casagrande, “casado” não se sabe do porquê, com uma vice totalmente desconhecida, muito embora favorito abertamente como candidato a se eleger no primeiro turno, embora as pesquisas de opinião favorecessem abertamente, com um cinismo constrangedor o candidato Haddad, qualquer pessoa iniciante em política sabia que o Haddad não ganharia a eleição para presidente. O fenômeno, mito ou seja lá o que queiram chama-lo, candidato eleito Jair Bolsonaro à presidente da República, tinha tudo para ser eleito com 70% ou mais da votação sobre seu oponente, mas as chicanas preparadas por toda mídia contrária à candidatura de Bolsonaro, empurraram Haddad para o Nordeste, onde teve uma votação que não explica muito direito o dinheiro que gastou, com recursos do Fundo Partidário e muito menos com a farta distribuição do Bolsa Família, na região.
A vitória de Jair Bolsonaro trouxe um recado importante: o enterro do PT. Se o Congresso Nacional, empurrado pelos ventos da mudança que serão impostos pela política de Jair Bolsonaro na presidência da República, o quadro político nacional, daqui há dois anos, quando deverão ser registradas eleições para prefeitos e vereadores e outros cargos, que poderão ser incluídos, como magistrados diversos, delegados de polícia, promotores públicos, etc., como ocorre hoje nos Estados Unidos, será totalmente diferente da qualidade, ou melhor , os políticos da atualidade estarão fadados ao desaparecimento, com a implantação do Voto Distrital Misto.
Ministérios, autarquias diversas, a grande pataqueira de 73 secretarias que formam, o maior sistema burocrático do mundo, como os cartórios, que oferecem sustentação financeira para existência das Associações dos Magistrados, deverão desaparecer.
Parece que a equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem pressa de mudar o Brasil. Tomara…