As olheiras podem aparecer em bebês e em crianças, e logo causam estranhamento nos pais. Isso porque trata-se de um problema mais comum em adultos, mas os pequenos não estão livres. Segundo a médica Karla Lessa, há mais causadores de olheiras do que noites mal dormidas.
Quando isso acontece com uma criança, deve-se investigar, ainda, se houve perda de peso, cansaço crônico, cabelos fracos, entre outros. Se este for o caso, pode indicar uma doença. Em contrapartida, se a criança está clinicamente bem e mesmo assim apresenta olheiras, podem ser por vários fatores, como, por exemplo, genética – mais comum em crianças de origem africana e asiática –, alergia cutânea e alergias respiratórias – tais como bronquite, rinite e sinusite.
“Crianças que sofrem dessas doenças das vias respiratórias são mais propensas a desenvolverem olheiras, sendo causadas pela congestão persistente dos vasos da região central da face, levando ao escurecimento das pálpebras. O mesmo acontece com os resfriados”, destacou Karla Lessa.
A palidez causada pela anemia também pode destacar as olheiras, principalmente em crianças de pele muito branca. Em casos mais preocupantes, as olheiras podem ser sinais de doenças mais complexas, como o neuroblastoma, fratura na base do crânio, síndrome nefrótica ou celulite orbitária.
Para tratar as olheiras em crianças, algumas das opções é permitir uma qualidade de sono adequada, ter uma dieta com alimentos ricos em ferro, e fazer com que a criança tenha descansos oculares periodicamente.