Outro dia, numa reunião, me perguntaram por que eu era a favor da Intervenção militar no Brasil.
Como diz o mineiro, minha resposta foi singela: quando os civis que forem para o poder deixarem de delinquir, não forem refinados ladrões, tiverem um mínimo de inteligência e capacidade de discernimento, para poder saber o que é bom para o município, estado ou país que habitamos, defender de forma intransigente os princípios de honradez e moralidade das sociedades que nos cercam, serei contra a intervenção militar.
Acrescentei ainda, com a determinação que tenho: não conheço, ignoro a existência de um político brasileiro, um líder qualquer, que empunhe uma bandeira, um bastão, que mereça ser seguido. Não conheço esse fantasma de moralidade, além da pessoa do juiz federal Sérgio Moro, que parece a todos nós como o homem de maior credibilidade que surgiu nos últimos 90 anos, no Brasil.
Não quero dizer que todos moradores do Estado deveriam se unir, protestar de forma veemente objetivando o desaparecimento de todos políticos envolvidos com o esquema Lava-Jato.
A turma da esquerda inconsequente, brasileira, imagina (essa gente não tem miolos, massa cinzenta) que o militar é um ser estranho, um habitante de Marte, sei lá de que planeta, e que foi servir às Forças Armadas para atormentar a vida dos civis, tomando-lhes o poder, mal e porcamente exercido, por essa gente sem escrúpulos.
O militar é um brasileiro bem formado, treinado, educado para defender os interesses da Pátria, de todos nós, sem distinção de raça ou cor. Como se trata de homem treinado para servir à Pátria, o militar vê o país que habita com os olhos bem diferentes dos nossos. O interesse militar é pelo território nacional. Ele é o que chamamos de guardião do nosso território, um negócio bem difícil da nossa sociedade de tradição duvidosa, entender.
Infelizmente, nós desconhecemos o valor que representa os militares e como deveríamos trata-los de forma mais decente, pelo que dão de si em favor da Pátria, de todos nós.
Militar é povo, é irmão, muitos vieram do interior brasileiro com objetivo de servir; quem serve tem pena de ver a nação ser esbulhada por um bando de ladrões da pior espécie.
Faz pouco tempo, sob a égide do PT, CUT e outros elementos, levantaram um protesto para tirar o ex-presidente Lula da cadeia, onde está trancafiado, para “curtir”, o desserviço que impôs a esta nação, atulhando os organismos públicos, empresas estatais, de refinados ladrões.
Com uma justiça inteiramente desmoralizada, comprometida com o nada, só o militar, com sua independência, poderá salvar o país.
Militar é gente, é brasileiro, só que com muito mais sentimentos de responsabilidade do que os civis.