Por Paulo Cesar Dutra
Os proprietários de veículos, principalmente aqueles que são obrigados a passar nos sete postos de pedágios dos 475 quilômetros da rodovia BR-101, que corta o Espírito Santo, de Norte a Sul, deveriam pintar suas caras de palhaços, porque os donos da empresa ECO 101 e do Consórcio Centaurus, que administram a concessão do pedágio “vivem morrendo de rir”. Trouxeram aqui um dos ministros do Governo Federal que passou mel na boca dos políticos do Estado, afirmando que a obra da duplicação da rodovia não vai parar.
Queria saber quando essa obra de duplicação “me engana, que eu gosto” começou. Porque as únicas obras que foram realizadas nos 475 quilômetros da rodovia, foram as das sete praças do pedágio e dos mais de 40 pontos de apoio. Nada mais foi feito. O que se vê, passando pela rodovia, são placas de “pare e siga” para enganar os trouxas de que tem obras.
Em um pequeno trecho da rodovia, entre Ibiraçu e João Neiva, quem passa por lá vê que a ECO101 e o Consórcio Centaurus, colocaram placas de “obras de duplicação da rodovia”, em um lugar onde a duplicação já existe a mais de 30 anos. Se as empresas, decretarem falência do consórcio ou entregar a concessão da rodovia ao governo federal, aproveitando a chamada “devolução amigável” prevista em legislação, os donos delas vão rir mais ainda, porque não vão perder nada e nem vão ficar devendo ninguém, inclusive os funcionários!
Pior de tudo é ver na televisão, ouvir no rádio e ler nos jornais as manifestações do governador do Estado, do vice-governador, dos três senadores, dos dez deputados federais e dos 30 deputados estaduais. Como usuário da rodovia que só tem pedágios, me dá vontade de chorar. a manhã desta quarta-feira (2), estive lá na Assembléia Legislativa do Espírito Santo – ALES, para ver e ouvir os pronunciamentos dos deputados sobre a rodovia. Ninguém teve coragem de falar ou mencionar os nomes dos donos da ECO 101e do Consórcio Centaurus! Será por que eles omitem os nomes os empresários?
Para quem não sabe, a empresa EcoRodovias, que venceu o leilão da rodovia em 2013, vendeu 27,5% da participação na controlada ECO101 Concessionária de Rodovias por R$ 20,625 milhões, para o Consórcio Centaurus Participações, composto pela Coimex, Rio Novo Locações, A. Madeira, Urbesa, Tervap, Contek e MMF.
Olha a cabeleira do Mageski
Como dizem por ai, está sobrando dinheiro, não existe crise no Estado, não existem projetos para ser discutidos e o povo está muito satisfeito com o legislativo. É porque está sobrando tempo no plenário da Assembléia Legislativa do Espírito Santo – ALES, para que os comentários e discussões sobre a cabeleira do deputado Sérgio Mageski (PSDB), na sessão ordinária virasse assunto mais importante para os parlamentares.
Café da barata vazou e não voou
A ante-sala do plenário da Assembleia Legislativa do Espírito Santo – ALES recebeu “visitantes” indesejados no retorno das atividades parlamentares, dia 1º de agosto. Os copinhos para servir café no local utilizado pelos deputados para receber visitantes de suas bases eleitorais, que fica exatamente antes da entrada do Plenário, estavam cheios de baratas e ovinhos com filhotes do inseto. Só que o fofoqueiro de plantão que apareceu por lá e vazou a informação pelo celular, com foto e tudo mais, é funcionário da casa! Desta vez a barata não voou, vazou!
Comissão Permanente de Defesa do Idoso
É do deputado estadual Padre Honório o projeto de resolução nº 32-2017 que cria a Comissão Permanente de Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas, na Assembléia Legislativa do Espírito Santo-ALES.
Consumidor tem as milhas de volta
A 3ª turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal condenou a Tam Linhas Aéreas a creditar 42 mil milhas na conta mantida por um consumidor no programa “Tam Fidelidade”, além de restituir os R$ 511,10 gastos por ele em taxas de passagens que foram sucessivamente remarcadas. Para o relator, juiz de Direito Eduardo Henrique Rosas, a violação ao princípio da informação adequada e a prática reiterada de remarcações que inviabilizou as conexões contratadas originariamente pelo autor justificam a rescisão do contrato.
Judas Escariotes
A Telemar/Oi foi condenada por não dar o devido suporte a uma usuária que teve seu e-mail e Facebook invadidos pelo ex-namorado. O rapaz teria entrado nas contas e alterado as senhas, além de trocar o nome do perfil para “Judas Escariotes” e postar fotos e mensagens ofensivas. Ela tentou redefinir a senha, mas não conseguiu o necessário acesso ao e-mail da Oi. Para a 26ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro -TJ/RJ, houve falha na prestação do serviço.
