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Ortopedistas do Himaba paralisam os atendimentos por falta de pagamento

himaba

Os ortopedistas que atendem o Hospital Estadual Infantil Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, paralisaram os atendimentos nesta terça-feira (31). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindisaúde-ES), a denúncia dos profissionais é que o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável pela administração do local, não paga salários há pelo menos três meses.

 

“A empresa assumiu em outubro de 2017. Desde janeiro desse ano não renovam com nenhuma cooperativa. É contrato de boca. Estão deixando completar três meses sem pagar. Sexta-feira agora pagaram um, e amanhã vence outro. São dois meses e vinte e sete dias sem receber. Em uma assembleia feita ontem (30), eles decidiram parar”, afirmou o diretor do Sindisaúde-ES, Valdecir Nascimento.

 

Ainda segundo ele, foi feita uma reunião, as 12h desta terça-feira (31), com o IGH. Porém, não se chegou a um acordo. “Os profissionais vão continuar parados até resolvam e também façam o contrato”. O diretor disse que quem busca atendimento no Himaba está sendo encaminhado para o Hospital Infantil de Vitória. Porém, isso representa quebra de contrato, sendo necessário que o estado intervenha.

Himaba

 

De acordo com a diretora-geral do Himaba, a administradora Ana Kécia Xavier, a paralisação não foi motivada pelo atraso, uma vez que a inadimplência está há, apenas, segundo ela, há poucos dias. Mas é pela insatisfação com o formato do contrato entre a unidade e os ortopedistas.

 

“O pagamento deles venceu em 20 de julho, e vamos acertar até a próxima semana. Mas é relevante ressaltar que o que eles estão insatisfeitos é com o formato do contrato, onde avaliam que o quantitativo de ortopedistas contratados deveria ser maior. Mas não cabe à cooperativa médica determinar isso, mas a administração da unidade. E, quanto a isso, não vamos ceder”, disse.

 

Xavier reconhece que o atraso salarial está se repetindo pelo segundo mês consecutivo, mas garante que não se trata de um problema recorrente. Em função da paralisação dos ortopedistas duas cirurgias eletivas foram remarcadas, bem como os atendimentos ambulatoriais. Já os casos de emergência foram redirecionados ao Hospital Infantil de Vitória – o que deverá continuar acontecendo se os especialistas não retornarem a unidade nesta quarta.

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