Aumento do preço de commodities no mercado internacional fez com que as exportações e importações do Espírito Santo registrasse crescimento no período de janeiro a maio deste ano de 26% e 17%, respectivamente, no comparativo com o mesmo período de 2016. Os dados foram divulgados pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex).
Nas exportações, o minério de ferro e os produtos siderúrgicos, que representam metade da pauta exportadora do Espírito Santo, apresentaram crescimento nas operações de 42% e 56%, respectivamente, no período analisado. O petróleo também registrou uma alta significativa, de 174% nas vendas, e tem uma participação de cerca de 14% no total exportado pelo Estado.
As exportações registram no acumulado do ano um montante da ordem de US$ 2,6 bilhões. Somente no mês de maio, no comparativo com o mesmo período de 2016, o crescimento foi da ordem de 21%, totalizando US$ 681 milhões contra US$ 564 milhões.
Para o presidente do Sindiex, Marcilio Rodrigues Machado, esse movimento demonstra uma retomada da economia brasileira, mesmo num período político conturbado. “Acredito que os empresários estão se conscientizando da necessidade de descolar os seus negócios da política e de políticos. A sociedade brasileira, os homens e as mulheres de negócios precisam assumir, cada vez mais, a liderança em nosso país”.
Nas importações o resultado também foi positivo. O Espírito Santo, importante estado importador, registrou um montante de US$ 1,7 bilhão em operações no período de janeiro a maio deste ano, um incremento de 17%, se comparado com o intervalo de 2016, que registrou US$ 1,5 bilhão.
No comparativo mensal as importações capixabas apresentam crescimento ainda maior: US$ 387 milhões no último mês de maio contra US$ 278 milhões, no período de 2016, uma elevação de 39%.
Os produtos importados pelo Espírito Santo permanecem, em sua maior parte, apresentando sinais de crescimento quando comparados com o mesmo período do ano anterior. O carvão mineral, insumo para produção das indústrias siderúrgicas, permanece como principal responsável pela alta, com incremento de 160%. Outros destaques são têxteis, com 30%, e equipamentos eletroeletrônicos, com 6%.
