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Operação “Varredura”: novos depoimentos revelam esquema

op.varreduraO Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte), com apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, realiza a chamada Operação “Varredura”, focada, em um primeiro momento, em municípios do Norte e Noroeste do Estado. Foram cumpridos cinco mandados de buscas e apreensões, cinco mandados de conduções coercitivas e dois mandados de prisões preventivas (de até 180 dias quando decretada no curso da investigação ou antes da sentença condenatória recorrível).

O empresário Richelmi Milke, dono da empresa RT Empreendimentos e Serviços Ltda, foi preso em São Gabriel da Palha e encaminhado para o CDP de São Domingos do Norte. Já o secretário de Administração e Finanças de Ponto Belo, Vanilson Alves Vilela, tinha sido preso naquele município e encaminhado para o CDP de São Mateus, mas já teve a prisão convertida em medidas cautelares e foi afastado do cargo de secretário.

Durante a operação, foram apreendidos documentos, computadores, mídias e outros equipamentos e materiais. Vários depoimentos foram colhidos que vem a comprovar a tese do MPES de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, formação de quadrilha, fraude à licitação, tráfico de influência, dentre outros.

Além da RT Empreedimentos e Serviços, são investigadas como partícipes do esquema fraudulento as empresas Aliança Serviços e Construções e Qualitar Limpeza e Soluções Ambientais. Há fortes indícios de que essas três empresas tinham a participação do empresário Richelmi Milke.

Em depoimento gravado, o titular da empresa Qualitar Limpeza e Soluções Ambientais, Edson Antônio Almeida, diz que não participou de licitação. Edson afirma que Richelmi faz parte de uma “sociedade verbal” com a Qualitar e que apenas o auxiliava na administração da empresa, não recebendo provento, tampouco fazendo parte do quadro societário.

Outro fato que chamou a atenção dos promotores de Justiça do MPES foi a falta de aferição na tonelagem do lixo descartado. A forma de apuração era feita com a contagem do número de caminhões que transportavam o lixo, o que possibilitaria o superfaturamento dos valores a serem pagos para a empresa prestadora de serviço.

As investigações continuam, conduzidas por cinco promotores de Justiça, com participação e apoio de policiais do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, além de outros servidores. Os membros do MPES ainda analisam os documentos e dados apreendidos e tomam declarações dos investigados, testemunhas e informantes.

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