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quinta-feira, 28 de março de 2024

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ONG atende 10 bairros de Vitória e precisa de ajuda para se manter funcionando

Secri1Educação e formação de crianças, adolescentes e jovens; qualificação para o mercado de trabalho e acesso a serviços públicos. Tudo isso é oferecido pelo Serviço de Engajamento Comunitário (Secri), em Vitória. Há 29 anos ele atende 10 bairros: Consolação, Gurigica, São Benedito, Itararé, Bonfim, Bairro da Penha, Jaburu, Constantino, Floresta e Engenharia. Mesmo com boas conquistas em locais considerados perigosos, a ONG não funcionou de janeiro a julho por problemas financeiros e os responsáveis não sabem se chegam a 2018.

Segundo a coordenadora do Programa Juventude, Alzirenes Dias, eles são uma ponte e interlocução com o poder público, que não está presente na comunidade. Durante sete meses, eles ficaram sem recursos disponíveis por burocracia e nova legislação em termos de convênio de organização social.

Ela conta que passou pelo Secri aos 15 anos como educanda, se tornou voluntária e depois estagiaria em serviço social antes de assumir a coordenação. O objetivo principal da ONG é empoderar famílias; possibilitar e contribuir com a promoção da vida em moradia, além de acesso público; e promove-los em suas necessidades para que sejam protagonistas da sua história e realidade.

“Preparamos adolescentes e jovens para o mercado de trabalho. Temos roda de conversa para orientação profissional e parceria com o Senac para alguns cursos: designer de sobrancelhas, bolo no pote, manicure e cuidador de idosos”.

Informou ainda que de gestantes a idosos, o Secri atende atualmente cerca de 600 famílias com três frentes: Programa de Estruturação Familiar (PEF), que assiste anualmente 800 famílias em risco social; Crer Com as Mãos, que estimula 280 crianças e adolescente por ano a desenvolver atividades em paralelo a escola.
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Além deles, o Brincarte, em parceria com a prefeitura, atende 150 crianças de 4 a 12 anos em paralelo a escola com ações socioeducativas e recreativas; e o Programa Juventude, que hoje conta com 200 adolescentes e jovens de 14 a 29 anos em busca de ampliação e oportunidades no mercado de trabalho, qualificação profissional, prevenindo a gravidez na adolescência.

“Esse projeto possibilitou que muitas famílias tivessem acesso ao mercado de trabalho, e jovens ao ensino superior. Também vagas em escolas e serviços públicos a famílias que até então estavam em situação social e financeira precárias. Com o apoio do serviço social e educadores eles conseguiram conhecer a educação não formal, ter novas perspectivas de vida e pensar diferente”, disse a coordenadora.

Explicou ainda que eles trabalham a partir de projetos aprovados em editais públicos; parcerias de pessoas jurídicas e doação de pessoas físicas para a organização. Atualmente a maior dificuldade do Secri é financeira. Eles tem um quadro de funcionários remunerados e pagam impostos cada vez mais caros no Brasil para o terceiro setor. Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelo telefone com o setor financeiro no número 32150942 (falar com Carlos Alberto Cabral ou Márcio).

“A ONG é necessária para o desenvolvimento da comunidade e do território, porém, não consegue sozinha. Precisa de apoio e parceira. A sociedade precisa se voltar a esse tipo de trabalho e ser solidária”, finalizou.

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