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Onda de arrombamentos assusta comerciantes em Laranjeiras; PM diz que fiscaliza

Uma série de arrombamentos assustou os comerciantes da Avenida Central, em Laranjeiras, na Serra, na madrugada desta terça-feira (21).  Além da mesma rede de lojas de eletrodomésticos, que sofreu o quarto roubo em dois meses, outros quatro estabelecimentos também foram assaltados. Por outro lado, a polícia militar afirma que faz fiscalização.

Nem mesmo uma pizzaria escapou da ação dos bandidos. Segundo comerciantes da região, foram quatro arrombamentos na mesma madrugada. Uma situação desesperadora para quem investe diariamente em um negócio.

Para tentar diminuir o índice de assaltos na região, muitos investem em seguranças particulares e aparelhos de videomonitoramento, mas não é o suficiente. A comerciante Danúbia Quadro afirma que a insegurança da região assusta. “A nossa preocupação não é nem o prejuízo porque o seguro paga. Na verdade é a insegurança. Esse homem que esteve na minha loja foi um oportunista, que com certeza já veio na loja com alguma mãe ou namorada. Ele veio na loja certa, sabia onde era o caixa e foi direto ao ponto”.

Coronel Ramalho - PMA polícia militar afirma que durante toda a madrugada um policiamento reforçado é feitos nas regiões de grande comércio da Grande Vitória, onde algumas vezes são utilizados até helicópteros, mas o regime de escala faz com que os policiais não consigam estar em todos os lugares ao mesmo tempo.

“É importante destacar que o crime é um fator social. Essa cobrança não deve incorrer apenas em cima da polícia militar. A polícia militar é um órgão que luta favoravelmente a todas as comunidades indistintamente, não se omite de ouvir as comunidades, participa de constantes reuniões para ouvir as comunidades e desenha seu planejamento”, afirmou o comandante-geral da PM, coronel Alexandre Ramalho.

O coronel disse que a polícia militar também realiza trabalhos voltados à diminuição dos registros de roubos a coletivos. Em relação ao arrombamento utilizando veículos, como aconteceu na loja de eletrodomésticos, o comandante afirma que se trata de uma nova forma de furto, que ainda não é comum.

Alexandre Ramalho lamentou também o modelo de penalidade no país em relação a esse tipo de crime. “Quando a gente fala da receptação, do furto e do roubo no Brasil, nós estamos falando de penalidades pífias. O não encarceramento, a falta de uma penalidade maior para esses crimes sem dúvida nenhuma tem sido um estímulo para esses jovens que já foram presos várias vezes pelos mesmos, nos mesmos locais, e o que prevalece é a soltura”.

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