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Odontofobia é mais frequente em adultos

Pedro Permuy – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/17/70x70/1_dentista_en_pontevedra_miedos-135237.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'55a975e1439bc', 'cd_midia':135237, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2015/07/17/dentista_en_pontevedra_miedos-135237.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Divulgação', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '350', 'cd_midia_h': '172', 'align': 'Left'}Todo mundo conhece alguém que tem medo de dentista. O caso é tão sério, que tem até nome: odontofobia. Quem sofre dessa síndrome tem agonia ou medo de fazer tratamentos dentários ou já passou por experiências desagradáveis em procedimentos que já fez com o profissional da saúde bucal.
“É mais comum em adultos, entre 30 e 40 anos, por estes já terem tido possíveis traumas dolorosos com dentistas anteriormente” afirma a ortodontista Carolina Brioschi, que atende na Praia da Costa em Vila Velha.
Segundo a especialista, essa é uma cultura que é passada de pessoa para pessoa. “Ao contrário do que muitos pensam, em crianças, a odontofobia é menos comum por elas fazerem um tratamento preventivo, que geralmente não envolve dor. Já nos adultos, a história é diferente. São tratamentos de tecidos careados, próteses, canais, tratamentos que são, de verdade, doloridos tanto no ato do procedimento quanto na recuperação” completa.
A ortodontista diz que mais de 50% das pessoas de seu consultório têm algum tipo de gastura ou agonia quanto ao barulho das máquinas, e que esse é um dos fatores cruciais que fazem com que a odontofobia se desenvolva.
Carolina Brioschi completa dizendo que hoje já existem lasers que podem ser usados em tratamentos que antes só eram possíveis com a máquina. No entanto, além de ser um equipamento com elevado custo (cerca de US$ 100 mil) ele não substitui o método tradicional, senão, o complementa.
Para ela, a associação do medo se dá pela mistificação popular que é feita a partir do barulho da máquina, e que é mais ligado ao psicológico do que à dor, efetivamente.
Barulho X Dor
Segundo a estudante Isabele de Reis Siqueira, 17, o medo de dentista não está associado ao barulho da máquina, mas sim à dor. “Passei a ter medo de dentista depois da primeira vez que fui a um. O que mais me dá pavor é extrair um dente.”, afirma.
“O barulho da máquina com certeza não é o que me dá medo, nem me dá gastura. Tenho medo do sangue e da agulha”, complementa Isabele Siqueira. Ela diz que, apesar de ter duas tias dentistas, isso não desmistificou o folclore da odontofobia.
Já a cerimonialista Mikely Melo, 38, diz que o barulho dos aparelhos já remete à dor: “Tenho medo do barulho. Só de ouvir já sinto a dor”, diz. Segundo ela, o trauma veio de uma experiência ruim com um procedimento em que a anestesia não funcionou com exatidão.

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