Dólar Em alta
5,283
16 de abril de 2024
terça-feira, 16 de abril de 2024

Vitória
26ºC

Dólar Em alta
5,283

O risco da reprodução

Não se fala de casos de suicídio, por uma convenção baseada em estudos que mostram que, quanto mais se divulga, mas se “incentivam” novos casos. Mas não só a tragédia dos atentados contra a própria vida faz isso. Quem não lembra o caso Isabela Nardoni, em março de 2008? Uma semana depois, em Nova Brasília, Cariacica, uma menina também foi arremessada a janela de seu apartamento.

No caso da menina Nardoni, ela tinha apenas cinco anos e foi jogada do sexto andar do Edifício London, em bairro nobre da cidade de São Paulo. Morreu sem tempo de socorro e seu pai e madrasta estão presos e respondendo pelo crime até hoje.

Notícia ruim se espalha, bem como maus exemplos. Estudo feito pelo deputado estadual Sergio Majeski aponta apenas cinco escolas estaduais no Espírito Santo possuem habite-se, ou seja: certificado de segurança. E, na cidade da Serra, tão logo começaram os casos de ataques vândalos e de roubos a unidades educacionais, os atos se repetiram em diversos bairros.

Parece confuso misturar os casos, mas a verdade é que, a violência está nas escolas. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação no estado não têm finalizado dados de violência nas escolas, mas contabiliza um aumento de casos de agressões e ainda de bullying nas escolas públicas do Espírito Santo. Dois casos bastantes vividos e repercutidos em menos de um mês em todo Brasil.

Várias crianças foram queimadas por chamas provocadas intencionalmente por um porteiro em uma creche no município de Janaúba, no norte de Minas Gerais, na manhã do dia 5 de outubro. O assassino tinha sido demitido e agiu desta maneira, dentro do ambiente escolar. Nada foi empecilho para este homem.

Assim como nada deteve um aluno de 14 anos, que para se defender de ataques de bullying, foi armado para a escola e atirou contra diversos colegas. O caso foi na manhã desta sexta-feira, 20, em escola particular de Goiânia, Goiás. Dois morreram e outros quatro ficaram feridos.

O assunto é sério e, a menos que as autoridades capixabas queiram estampar notícias como essas, precisam tomar providências, trabalhando em duas frentes principais: trabalhando o respeito às diferenças e a segurança. As unidades educacionais, das redes públicas e particulares, necessitam de um trabalho pedagógico todos os dias mais qualificados.

A segurança e os detectores de metal não são luxo, mas necessárias. Há muitas escolas, sobretudo municipais e estaduais que sequer contam com equipe de segurança, para controle de entrada e saída de alunos e funcionários.

Você por dentro

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Escolha onde deseja receber nossas notícias em primeira mão e fique por dentro de tudo que está acontecendo!

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Lidas

Notícias Relacionadas