Desde que a Unidos de Jucutuquara anunciou que a designer de sobrancelhas Schyrley Moura ocuparia o lugar de Luiza Monteiro como rainha de bateria da escola, o mundo do samba ganhou pano para manga. É que a turma que defende Luiza garante que foi iniciada uma negociação em maio para que ela permanecesse no cargo. O papo foi aquele de outrora: a escola precisa de uma rainha que ajude financeiramente. Luiza, então, teria oferecido R$ 10 mil, além de arcar com a própria fantasia.
O presidente Rogério Sarmento ficou de levar a proposta para a diretoria, o tempo passou e…Luiza foi surpreendida, tanto quanto a comunidade, com o anúncio de que a coroa seria de outra e que também havia outra negociação em andamento. Só que com um detalhe: os amigos da ex-rainha garantem que foi dito que a prioridade seria de alguém da comunidade e Luiza, o sobrenome já bem diz, é cria do samba.
Coração partido
A ex-rainha, aliás, não se fez rogada. Em carta aberta, disse que “realmente não está sendo um momento fácil”, em que seu “sonho está sendo interrompido”, mas quem sabe no futuro “possa existir uma nova oportunidade de reassumir o posto de rainha”.
Pá de cal
A Jucutuquara, por meio de nota, disse que optará “por não mais falar sobre o assunto”. “Estamos focados na construção do nosso desfile para 2019, reestruturação administrativo-financeira e o resgate da presença da comunidade”, disse.
O outro lado
Na internet, no entanto, por meio de carta aberta, a escola garantiu que “ao contrário do que vem sendo veiculado nas redes sociais, houve sim uma conversa com a rainha que ocupou o posto no Carnaval 2018”, em que “o próprio presidente agradeceu e deixou à disposição para que a mesma estivesse com a agremiação no carnaval 2019, porém não mais à frente da bateria”.
Tchau, obrigado
A escola salientou ainda que “após a posse da diretoria para o biênio 2018/2020 desligou alguns quesitos que fizeram parte no Carnaval de 2018, mas, mesmo assim, procurou todos para um agradecimento pelos serviços prestados”.
Cifrão do samba
Há quem diga que, no último carnaval, Luiza desembolsou R$ 17 mil.
Fique atento, PH
A procuradora regional Eleitoral Nadja Machado Botelho orientou o governador Paulo Hartung a não executar programas sociais que não estejam previstos em lei ou que não tenham sido executados em 2017, salvo em casos de emergência ou calamidade pública.
Fique atento 2
Recomendou, também, que Hartung previna a ocorrência de desvios de finalidade e uso promocional dos programas sociais, como por exemplo a participação ativa de pré-candidatos em eventos relacionados à execução de algum programa em que haja entrega de bens ou de vantagens aos beneficiados.
Outubro é logo ali
O intuito é prevenir condutas vedadas pela legislação e à garantia de isonomia nas Eleições.
