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terça-feira, 23 de abril de 2024

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O homem da educação I.

Tem umas pessoas obcecadas pelo que fazem. Em qualquer país decente do mundo mereceriam, como exemplo a ser seguido, uma estátua de corpo inteiro debaixo de uma frondosa árvore, numa praça pública.

Há 40 anos o professor Antonio Oliveira Santos preside a Confederação Nacional do Comércio, depois de ter sido presidente da Fecomercio do Espírito Santo.

Formado em engenharia mecânica, chegou a trabalhar nas oficinas de manutenção de aviões da Cruzeiro do Sul; substituiu seu pai, Armando Oliveira Santos, no comando das empresas da família e , numa disputa eleitoral sobre o comando da CNC, ganhou a presidência do catarinense Charles Edgard Moritz, passando, posteriormente, em todos os mandatos como candidato único, da unanimidade dos seus companheiros do Conselho de Representantes.

Antonio Oliveira Santos ainda tem fôlego e prestígio para continuar por mais tempo à frente da CNC, mas prefere encerrar sua jornada sem maiores delongas à frente do Sistema Sindical do Comércio Brasileiro, ou seja, da mais importante estrutura sindical do Hemisfério Sul.

Professor de Engenharia Mecânica da UFES, por onde se aposentou, Antonio Oliveira Santos é a figura da iniciativa privada mais importante no incentivo à educação da juventude brasileira, através das instituições que preside.

As redes de educação fundamental do SESC e as escolas de Formação Profissionalizante do Senac se constituem nos maiores empreendimentos mantidos e administrados pela iniciativa privada no mundo. Não existe meios para se avaliar a importância de sistemas educacionais como do SESC e SENAC, todas instituições mantidas pelos empresários.

Como símbolo de sua administração à frente do Sistema Sindical do Comércio, Antonio Oliveira Santos criou no Rio de Janeiro uma escola de tempo integral que recebe alunos de todo Brasil, que são selecionados anualmente em todos os estados, que ali são representados por jovens que são premiados, pelo saber, para estudar numa das melhores escolas do mundo.

Meio introspectivo, sem gostar muito de aparecer, totalmente avesso ao exibicionismo, por ser exatamente um homem raro no seu meio, pela sua capacidade e saber, ganhou o respeito nacional. Mercê de uma conduta impar, tem merecido, sucessivamente, a consideração dos seus companheiros. Para seu lugar vai o amazonense José Roberto Tadros, com a difícil incumbência de dar prosseguimento a um dos trabalhos mais edificantes  que se tem notícia nos campos da Educação e da capacidade de reunir pessoas em torno de entendimentos em favor do bem comum.

Uchôa de Mendonça
Uchôa de Mendonça
A partir de hoje, aqueles que desejarem perder seu tempo e conhecer melhor as idéias de Uchôa de Mendonça, irá encontrá-lo por aqui, direto e franco, sempre pela direita e pela frente. Uchôa de Mendonça começou a trabalhar em jornal aos 5 anos de idade, em São Mateus, vendendo o Jornal O Norte, de propriedade do seu pai e, aos sete anos, já trabalhava como impressor e, com dez anos, já escrevia tópicos para a página policial.

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