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O biólogo mais selvagem do Brasil passa o dia em Vitória

Milena Mangabeira – [email protected]

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/08/01/1_mat__ria_richard_rasmussen-83054.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'53dc0d3c9d293', 'cd_midia':83045, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2014/08/01/mat__ria_richard_rasmussen-83045.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Milena Mangabeira', 'ds_midia_titlo': '', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '500', 'cd_midia_h': '420', 'align': 'Left'}O apresentador mais selvagem da TV brasileira, o biólogo Richard Rasmussen, esteve em Vitória na tarde desta sexta-feira (01), participando de um evento realizado por marca de ração para animais domésticos. Esta não é a primeira vez que o apresentador-biólogo vem ao Espírito Santo. Em outras oportunidades ele esteve em Pedra Azul, Parque Estadual Paulo César Vinha, Santa Teresa, Anchieta e Guarapari.
Segundo Richard, o que mais lhe chama a atenção em terras capixabas é a desova de tartarugas de couro que, segundo ele, é o único lugar no Brasil onde isso acontece. Ele também destaca os muriquis, maiores macacos das Américas, além de diferentes beija-flores. Também conta que gravou coisas diferentes, como o cágado de água fria e mergulhos em Guarapari.
O amor do biólogo pelos animais começou muito cedo. Segundo ele, por ter morado toda a sua infância no interior de São Paulo, na cidade de São Roque, o contato com os bichos era constante. E a grande influência para seguir a carreira na área de biologia foi seu avô materno, italiano apaixonado pela diversidade dos animais brasileiros. Foi ele quem o levou, aos 12 anos, para suas primeiras aventuras na Amazônia e no Pantanal. Atualmente, em sua casa em São Paulo, ele tem um casal de antas, nove serpentes, um tucano de bico verde, uma ararajuba (espécie de pássaro) e 14 cachorros. E ainda brinca: “Tem menos animais que gostaria e mais do que consegue cuidar”.
“Essa relação com os animais não foi em como um clique. Não me lembro de momento nenhum da minha vida que esse contato não tenha existido. Eu sempre viajei muito e morava próximo a uma reserva florestal. E sempre tinham bichos, além dos domésticos e animais de fazenda, como cabra, porco, cavalos. Sempre apareciam em casa outros, como saguis, serpentes e sapos”, contou.
A aparição de Richard na TV começou em 2002, por acaso. Ele foi procurado para emprestar um animal para um quadro no programa do Faustão – Globo. Em 2005 ele estreou como apresentador do programa “Selvagem ao Extremo”, na TV Record. “Foi por causa de um sapo que iria virar o cantor Leonardo. No programa do Faustão precisavam de um sapo para que uma menina beijasse e viraria o cantor. Como eu tinha um criadouro conservacionista muito vasto, eles me procuraram”, disse.
Esse contato de Rasmussen com os animais sendo mostrado em programas na TV aberta deu a oportunidade de todos conhecerem a fauna brasileira e de outros países. Ele afirma a importância disso. Como trabalhou em três emissoras abertas, conta que esse tipo de canal, por democratizar a informação e seu acesso, tem a capacidade de mostrar o mundo real para as pessoas. “Hoje em dia as pessoas estão presas a uma rotina de casa-trabalho, casa-faculdade e não tem olhado para o que tem ao redor. Eu acredito que as pessoas deveriam viver mais e perceber as belezas que estão em volta”, destacando a relevância de seus programas.
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“Meu gosto por animais veio dele, mas nunca tive apego com animais domésticos. Eu gosto mais dos animais selvagens e quando eu vi o programa dele foi bem diferente. Ele interage e mostra que esses animais não são nenhum bicho de sete cabeças”, contou entusiasmada.
O apresentador-biólogo tem uma viagem marcada para daqui quatro meses, por seu atual trabalho, e vai à África, onde vai gravar a segunda temporada de seu programa.
Caso das tartarugas encontradas mortas em redes
Richard Rasmussen também comentou sobre o caso das tartarugas encontradas mortas no litoral capixaba. De janeiro a junho 248 tartarugas apareceram mortas enroladas em redes de pesca, das espécies cabeçuda, de pente, a gigante (couro), verde e a oliva, todas as espécies ameaçadas de extinção.
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“A educação e conscientização, feita principalmente com os pescadores, fica para sempre. Então, não adianta tentar fiscalizar porque demanda muita gente e isso é mais difícil de acontecer. Mas um projeto para explicar que se a tartaruga se enrolar em uma rede, ela não respira debaixo d’água e morre é muito importante. A questão é explicar essas coisas e ensinar”, disse.

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