Quem resiste às guloseimas de praia? O ideal, porém, é adotar a moderação e alguns cuidados para evitar intoxicações alimentares e problemas gastrointestinais de maneira geral. Segundo a nutricionista Rayanne Pimentel, uma das principais dicas é optar por alimentos que passaram pelo calor.
O bom e velho milho cozido, por exemplo, está liberado (desde que se observe as condições de preparo), mas o ideal é fugir da manteiga, que fica exposta ao sol e, geralmente, armazenada de maneira inadequada. O pastel, outra delícia de praia, é gorduroso, mas pelo menos, por ser frito, diminui a chance de contaminação por vírus e bactérias. “Coma com moderação”, alerta.
Já o queijinho na brasa, que tanta gente ama, não é tão indicado, de acordo com a nutricionista, porque o aquecimento é rápido e superficial, o que não garante que os possíveis causadores de contaminação sejam, de fato, eliminados.
No calor, nada melhor que algo geladinho. “Sorvete industrializado, de boa procedência, é liberado. Os melhores, em relação à saúde e à boa forma, são sempre os de fruta”.
Na hora de beber água, atenção: “Observe se a embalagem estava devidamente lacrada. Compre fechada ou peça sempre que seja aberta na sua frente”. Já as bebidas feitas com leite não são uma boa pedida na praia porque são altamente perecíveis no calor.
Se for levar seus próprios comes e bebes, opte por isopor ou embalagem térmica. Ainda assim, o melhor é levar alimentos que durem mais tempo fora da refrigeração, já que, na praia, fica difícil fazer a conservação adequada. Algumas boas opções são frutas, biscoito de polvilho, barras de cereais, amendoim e castanhas.
Higiene
É muito importante também estar atento à higiene do local onde vai comprar os alimentos, sejam quiosques ou mesmo carrinhos de vendedores ambulantes. “Observe a higiene, assim como o cheiro e o aspecto do alimento. Veja se estão com boa aparência e cheiro adequados. Se ficar na dúvida, não coma”, orienta a nutricionista.
Outra dica é ter cuidado com os frutos do mar. De modo geral, esses petiscos possuem um alto risco de contaminação por serem ricos em água e, mesmo submetidos à temperatura na hora do preparo, podem ser facilmente contaminados.
“Lembrando também que a alimentação de crianças e idosos merece sempre uma atenção redobrada. Optar por um cardápio mais leve é o mais indicado”, pontua Rayanne Pimentel. No mais, não se esqueça da hidratação. “Beber muita água (pode ser água de coco também) garante um verão mais saudável”.
