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Novo Kindle permite ler livros digitais no escuro e possui 3G

Guilherme Tagiaroli, do UOL, em São Paulo

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/04/05/1_kimdle-8113.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'515efe1b28264', 'cd_midia':8111, 'ds_midia_link': 'http://www.eshoje.jor.br/_midias/jpg/2013/04/05/1_kimdle-8111.jpg', 'ds_midia': '', 'ds_midia_credi': 'Divulgação', 'ds_midia_titlo': 'Kindle', 'cd_tetag': '3', 'cd_midia_w': '135', 'cd_midia_h': '99', 'align': 'Left'}O fato de a Amazon ter sido a companhia que popularizou os leitores eletrônicos diz muito sobre as qualidades do Kindle Paperwhite, que começou a ser vendido em março no Brasil. O leitor de livros eletrônicos proporciona uma confortável experiência de leitura (mesmo em ambientes com alta ou baixa luminosidade) combinada a uma série de recursos de sincronização de informações.

A Amazon tem o desafio de vender o Paperwhite, considerado o “melhor leitor eletrônico da companhia”,  em um país que lê pouco e a um preço próximo ao de um tablet de entrada (na casa dos R$ 500). Acompanhe a seguir os principais destaques do teste do e-reader:

Versões

O PaperWhite está disponível em duas versões: uma só com conexão à internet Wi-Fi (R$ 479) e outra com Wi-Fi e 3G (R$ 699). A versão com 3G funciona em diversos países e não necessita de contratação de plano de dados. No entanto, ela é limitada: o usuário consegue apenas comprar livros e consultar algo na Wikipedia. Qualquer tipo de navegação que passe disso, o aparelho sugere a conexão a uma rede sem fio.

O recurso de 3G oferecido pela Amazon é único: nenhum concorrente tem um contrato mundial com operadoras móveis para fornecer internet em diversos países. Porém, acaba sendo útil apenas para pessoas que moram em áreas mais afastadas ou sem acesso a redes Wi-Fi. Com certeza, a diferença de preços entre os produtos (R$ 220) vai fazer, de cara, que o consumidor considere se ele realmente precisa deste tipo de internet sem fio.

Tirando o tipo de conexão — e consequentemente o preço –, os aparelhos são praticamente os mesmos.

Parte física

O Kindle Paperwhite é ergonômico. O corpo dele é todo emborrachado, o que acaba garantindo ao dispositivo certa firmeza quando está em uma superfície lisa e nas mãos do usuário. Mesmo para quem tem mãos pequenas, é possível segurá-lo e deslizar pelas páginas com o dedão.

Por ter aproximadamente 17 centímetros de comprimento e ser fino (menos de 1 centímetro), ele pode ser transportado em bolsas femininas sem ocupar muito espaço ou, no caso dos homens, em bolsos de calça jeans traseiros.

O leitor da Amazon fica devendo por não ter um design tão caprichado quanto o do Kobo Glo, concorrente direto do Kindle Paperwhite no Brasil. O leitor eletrônico vendido pela Livraria Cultura conta com diversas cores e uma espécie de almofada na parte traseira do dispositivo, que proporciona muito mais firmeza ao usuário. E ainda é mais barato (R$ 399 com conexão Wi-Fi).

O espaço de armazenamento do Paperwhite é limitado (apenas 2 GB). Contudo, a companhia disponibiliza uma espécie de disco virtual para os livros. Dessa forma, se o usuário conseguir a façanha de lotar o aparelho com mais de 1.000 livros (capacidade informada pela empresa), ele pode apagar os que não vai ler e ir baixando conforme desejar. Dessa forma, todas as informações estarão sincronizadas com a internet (algo útil em caso de roubo, por exemplo).

Experiência de uso

O dispositivo tem apenas um botão e todos os comandos são executados na tela sensível ao toque. Leva um tempo para descobrir, durante a leitura, onde estão as opções para aumentar letra ou ajuste da iluminação da tela (basta dar um toque rápido na parte superior da tela). Tirando isso, a lógica é a mesma de um livro (para passar as páginas é só arrastar o dedo), com alguns recursos extras.

Um deles é o que mostra o tempo restante do capítulo. Conforme a pessoa vai lendo, um sistema inteligente estima, baseado na velocidade de troca de páginas, quanto tempo falta para terminar a leitura.

A iluminação da tela é um dos destaques do aparelho. O papel da tecnologia empregada no display é ajustar a tela para ambientes pouco iluminados ou com muita luz. Com algumas alterações no nível de luz é possível ler tanto em um quarto escuro como na praia. O segredo da tecnologia, diz a Amazon, é que a luz é irradiada diretamente na tela do e-reader, e não no rosto do usuário (como ocorre em tablets e telas LCD).

Quem está acostumado a mexer em tablets ou smartphones deve esquecer a experiência fluída desses dispositivos quando for manusear o Kindle Paperwhite ou qualquer outro e-reader. O leitor não conta com um processador avançado, e a tecnologia da tela não permite uma navegação tão rápida. Ao trocar de página na leitura de um livro, por exemplo, o aparelho leva alguns poucos segundos para executar o comando.

Ele traz, de fábrica, alguns dicionários instalados. Logo, ao ler um texto em língua estrangeira ou em português, basta segurar o dedo sobre a palavra para o sistema retornar o significado. O mesmo vale para a tradução (feito pelo serviço Bing, da Microsoft) ou na inserção de notas.

Ao comprar um livro, a Amazon promete transferi-lo para o equipamento em até 60 segundos pela internet. Por ser uma plataforma limitada (a tela é preta e branca), os arquivos dos livros são bem pequenos. Um dos títulos baixados pela reportagem, por exemplo, tinha 300 KB (menor que uma foto tirada de uma câmera de 8 megapixels).

Títulos disponíveis

A loja da Amazon conta com quase 2 milhões de títulos disponíveis para download. Desses, 16 mil estão em língua portuguesa, segundo a companhia.  Os clássicos e best-sellers estão todos lá: “50 tons de cinza”, “Jogos Vorazes”, “A volta ao mundo em 80 dias”, “Dom Casmurro”, etc.

O preço dos livros eletrônicos não apresenta grandes variações entre as principais livrarias digitais brasileiras, considerando os best-sellers. O livro “O lado bom da vida”, por exemplo, custa R$ 13,41 na loja da Amazon, enquanto na Cultura é vendido por R$ 14,90. Em alguns casos, o preço é igual. “Guerra dos tronos – as crônicas de gelo e fogo” é comercializado por R$ 27,19 nas duas lojas.

O usuário interessado em livros técnicos deve fazer uma pesquisa na loja digital e verificar se há os títulos desejados antes de adquirir um leitor eletrônico. Nem todas as publicações desta categoria têm formato digital.

Enviando documentos para o Kindle

Por ser uma ferramenta de leitura, o Paperwhite (e qualquer outro leitor da série Kindle) conta com um recurso que transforma automaticamente sites ou arquivos de diversas extensões (DOC, PDF e RTF, por exemplo) no formato compatível com o Kindle. Assim que a pessoa se conectar à internet via Wi-Fi, o documento aparecerá pronto para leitura no equipamento. É possível habilitar o 3G para isso, mas esse tipo de conexão exige pagamento de taxas adicionais para esse serviço específico.

O Kindle oferece diversas formas de enviar arquivos: instalando um programa no computador (PC ou Mac), por meio de um complemento no navegador (Chrome e Firefox) e por e-mail. A reportagem utilizou todas as funções — a única que se mostrou mais complicada foi a de envio por mensagem eletrônica.

Para habilitar esse recurso de envio por e-mail, é necessário entrar no menu Configurações de Documentos Pessoais, que fica na área de gerenciamento do Kindle no site da Amazon (levou um bom tempo até a reportagem descobrir que esse era o caminho). Lá, é necessário autorizar esse tipo de ação referente ao e-mail com extensão “@kindle.com”, atribuído a todos os equipamentos.

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Filipe Lima
Filipe Limahttp://www.everestwork.com.br
Filipe Lima é empreendedor e fascinado pelas ideias e soluções inovadoras. Vasta experiência em projetos e estratégias de gestão de produtos para ambientes TI. Atualmente é Diretor Executivo da EverestWork. Possui especialização em Pós-Graduacão Lato Sensu em Gestão de Projetos e Graduação em Sistema de Informação.

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