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Novembro Azul: mês dedicado aos homens e a prevenção do câncer de próstata

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Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, está chegando a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O mês foi escolhido pois o dia 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos é o quarto tipo mais comum e o segundo mais incidente entre os homens. A estimativa é de que, até o final deste ano, mais de 69 mil homens tenham a doença.

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O médico urologista Sérgio Riguete Zacchi, conta que um dos maiores perigos do câncer de próstata é que, normalmente, ele é assintomático.

“Ele nos dá muita oportunidade de diagnóstico e tratamento, porém por ser assintomático os homens não procuram auxílio médico e, quando os sintomas começam, pode ser que a doença já esteja em estado localmente avançado ou metastático. “Os principais sintomas nessa situação seriam a dificuldade para urinar, sangramento na urina e dor óssea, porém esses sintomas também são comuns a outras doenças, como por exemplo o crescimento benigno da próstata, muito comum com o aumento da idade e que, muitas vezes, motiva a consulta ao urologista e permite fazer o diagnóstico do câncer de próstata”, conta.

O médico orienta que, por ser uma doença assintomática, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que todos os homens acima de 50 anos consultem o urologista uma vez por ano para realização do exame de sangue que auxilia no diagnóstico do câncer de próstata, conhecido como (PSA), e o toque retal.  “Nos negros e naqueles com história familiar, principais fatores de risco para a doença, esse acompanhamento começaria aos 45 anos”, avalia.

Riguete ressalta que a taxa de cura e de controle é bastante alta para os casos iniciais, podendo ser superior a 99%, enquanto que naqueles que se apresentam metastáticos ao diagnóstico, essa sobrevida gira em torno de 30%. E aconselha: “procurar um urologista e fazer uma consulta anualmente é muito importante, porém o homem também tem que fazer uma consulta com o cardiologista, fazer uma atividade física, avaliar a necessidade de fazer uma colonoscopia e uma endoscopia para avaliar câncer de estomago e intestinal, por exemplo. O homem tem que passar a ter a visão que o cuidar da sua saúde não é um sinal de fragilidade e sim um sinal de autoconfiança e amor próprio”.

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