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No ES, aumento de empregos em outubro foi puxado por Comércio e Serviços

Os números de outubro do Cadastro de Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho mostram uma pequena recuperação dos empregos formais no Espírito Santo. No total, foram criados no Estado 1.555 vagas de emprego, resultado obtido graças aos setores de Comércio e Serviços.

Os destaques dos setores foram o comércio varejista, que representou 93% das 962 vagas abertas no ES, e os subsetores de serviços: serviços médicos, odontológicos e veterinários (47,4%) e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos (33%).

Nacionalmente, o aumento do número foi puxado pelos setores de comércio, indústria de transformação e serviços. De acordo com o Caged, 76.599 vagas foram criadas no mês passado. O resultado de outubro é o melhor do ano até agora.

O comércio foi o setor que mais se expandiu no último mês, com 37.321 novos empregos formais, dos quais 30.187 no comércio varejista. A indústria de transformação teve o segundo melhor desempenho, com 33,2 mil novos postos de trabalho, graças, sobretudo, ao desemprenho da indústria de produtos alimentícios, que abriu 20.565 vagas. Já o setor de serviços criou 15.915 vagas de emprego formal em outubro.

Reforma trabalhista

Segundo Nogueira, a entrada em vigor da nova legislação trabalhista vai influir positivamente no mercado de trabalho formal do país. “Em que pese os 45 milhões de trabalhadores na informalidade, nós temos a convicção de que só os contratos nas novas modalidades, como a jornada parcial, jornada de trabalho intermitente e teletrabalho, teremos mais 2 milhões de empregos novos.”

De acordo com o ministro, os empregos com jornada intermitente, por exemplo, devem surgir em setores de serviço como bares e restaurantes e de Tecnologia da Informação (TI).

Em relação à contagem dos empregos formais com jornada intermitente, uma vez que o trabalhador poderá ter mais de um contrato, Nogueira disse que a regra será “um trabalhador, uma vaga [computada pelo Caged]”.

Para se adaptar às novas modalidades de contratação, o sistema de dados do Caged passará a incluir informações sobre salário/hora/atividade.

Nogueira reconheceu que o trabalhador intermitente ainda não pode ser contado na série histórica do Caged, e disse que, em dezembro, quando forem incluídas as modalidades criadas pela nova lei trabalhista, a divulgação dos números do cadastro será feita separadamente.

 

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