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Mulher é presa em flagrante na Serra por falsificação de bebidas para vender no carnaval

Mulher é presa em flagrante na Serra por falsificação de bebidas para vender no carnaval
Carina Mendes Amorim

Uma mulher, de 32 anos, foi presa em flagrante, suspeita de ser responsável por um laboratório clandestino onde bebidas destiladas, como vodka e uísque, eram falsificadas. A detida, Carina Mendes Amorim, disse que a casa, localizada no bairro Feu Rosa, na Serra, estava alugada há dois meses.

“A gente recebeu uma denúncia anônima informando que em Feu Rosa estava funcionando um laboratório clandestino de fabricação de bebida falsa, meus policiais fizeram algumas campanas e verificaram que a denuncia era verdadeira. No local eles encontraram várias garrafas vazias de renome nacional e internacional, garrafas cheias de bebidas tidas como mais baratas, várias rolhas, lacres, tudo indicando que naquele local estava havendo a falsificação e adulteração de bebidas” diz a titular Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa), Rhaiana Bremenkamp.

No laboratório a suspeita gravou até um vídeo explicando o processo de adulteração, quando chegou à delegacia ela mudou o discurso e disse que não sabia de nada, que o marido dela era o responsável, mas ele ainda não foi localizado.

“Ela informa no local que a adulteração deles se dava ao tirar uma bebida mais barata da garrafa e colocar em garrafas de bebidas tidas como mais caras, mais populares no carnaval. O lugar era bastante anti-higiênico, isso tudo era feito no chão, a gente percebe que estava tudo jogado, muito sujo e inclusive eles tinham toneis de cloro que segundo informações eram para lavar essas garrafas que estavam muito sujas” destaca a delegada.

Mulher é presa em flagrante na Serra por falsificação de bebidas para vender no carnaval
Materiais apreendidos pela Delegacia de defraudações e Falsificações

Como a suspeita não deu mais informações formalmente, de acordo com Rhaiana Bremenkamp, as investigações irão continuar “A gente ainda não tem como informar de onde vêm os materiais, os apetrechos que ela utilizava na adulteração, até porque no local ela não deu todos os fatos e aqui ela informa que não sabe de nada. Agora a gente vai iniciar uma outra investigação para descobrir quais outras pessoas estavam envolvidas com a Carina, não só quem estava fabricando junto a ela, mas também quem estava adquirindo essas bebidas adulteradas”.

No local foram apreendidos selos, rolhas, garrafas vazias, garrafas com conteúdo já adulterado entre outros apetrechos para falsificação. A produção teria sido intensificada para que as bebidas fossem distribuídas no carnaval. Outras duas pessoas também estavam no local e disseram que foram contratados para lavarem as garrafas vazias e recebiam R$30 por dia. Eles não foram indiciados, apenas prestaram depoimento como testemunhas.

Carina foi presa em flagrante e responderá pelo crime de falsificação de bebidas, sua pena pode chegar a oito anos de reclusão. Caso se confirme outros envolvidos eles também responderão pelo mesmo crime.

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