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Movimentos sociais fazem vigília a favor de Lula no Centro de Vitória

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Manifestantes estão reunidos na Praça Costa Pereira, em Vitória. Foto: Thais Rossi

Manifestantes de esquerda estão reunidos na praça Costa Pereira, em Vitória, para apoiar o ex-presidente Lula. O ato acontece em outras 21 cidade e é organizado pela Frente Brasil Popular, que reúne nove sindicatos, entre eles o dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst).

Com camisas, bandeiras e atos culturais, eles acompanham o julgamento sobre o tríplex do Guarujá por três telões espalhados pela praça. O julgamento teve início às 8h30 no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.

A expectativa do manifestantes é pela absolvição de Lula. Para o presidente do Sintraconst, Paulo César Borba Peres, a eleição sem ele é um golpe. “Nós não conseguimos entender como se pode condenar alguém sem provas. Ainda mais em um país igual ao nosso, onde os corruptos estão no poder”.

Paulo César disse que, em razão disso, o grupo resolveu fazer a vigília na Praça Costa Pereira, mostrando que não concordam com o que está acontecendo. Os próximos passos da manifestação dependem do andamento do julgamento.

“O que estão fazendo é a maior covardia contra o povo brasileiro. É só observar o que aconteceu após o golpe. O que melhorou? Quanto custava um litro de gasolina e quanto está agora? Ou o botijão de gás? E não tem inflação. O que está acontecendo no país?”, questionou.

O assistente jurídico do Sintraconst, Thiago Gaurink, considera que o julgamento do ex-presidente é ilegítimo. E que até o momento, nenhum juiz apresentou provas se o tríplex pertence ou não a Lula. “Quando não se tem provas, é certamente absolvição. A expectativa é por 100% de absolvição. Não podemos julgar sem provas. Sem isso, não pode haver pena”, expõe.

Entenda o caso

O ex-presidente Lula e sua esposa, Marisa Letícia (falecida em 2017), foram denunciados pelo Ministério Público Federal sob a acusação de serem donos de um tríplex no Guarujá, litoral paulista. As reformas no imóvel, em R$ 3,7 milhões, teriam sido feitas pela construtora OAS como propina da empreiteira a Lula por supostamente ter a favorecido em contratos com a Petrobras.

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, condenou Lula no dia 12 de julho de 2017 a nove anos seis de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Na avaliação dele, o ex-presidente ocultou a titularidade do imóvel.

A defesa do ex-presidente alega falta de provas e que ele não é dono do imóvel. Foi feito apelo em segunda instância ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, que decide hoje pela condenação ou não de Lula.

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