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Mosquitos incomodam moradores de Jardim da Penha em Vitória

Foto: reprodução/Web
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Por: Karen Manzoli

As chuvas dos últimos dias colaboraram para proliferação dos mosquitos em algumas áreas do bairro Jardim da Penha, em Vitória.  Segundo a coordenadora do Centro de Vigilância Ambiental em Saúde (CVSA), Clara Scarpati, esses insetos são diferentes do Aedes aegypti, e não transmitem doenças, mas podem causar incomodo  para a população. “O pernilongo(Culex) por exemplo, é aquele mosquito que  irrita mais durante a noite, e deposita seus ovos em lugares de grande concentração de matéria orgânica. Já os mosquitos silvestres aparecem em regiões de mata, e são aqueles que vem em grande quantidade, normalmente no cair da tarde”, explica.

A psicóloga Nathália Meneghel  (25), moradora de Jardim da Penha, em Vitória, relata que a incidência de mosquitos na sua casa tem sido frequente no último mês.  “Eu não fico o dia inteiro em casa, então não sei muito com que frequência os carros fumacês passam na minha rua. Mas os mosquitos aparecem sempre à noite, e me incomodam bastante”, afirma.

O presidente da Associação de Moradores de Jardim da Penha, Fabrício Pancotto, afirma que têm recebido reclamações. “Mesmo com o tempo chuvoso, os moradores afirmam que estão sentindo incômodo.  As ocorrências são mais próximos das ruas Ludwik Macal e Arthur Arthur Czartoryski . O pessoal reclama também que não tem visto fumacê”, relata.  Ele conta ainda de um fator externo que também afeta na ocorrência dos casos. “A crise nas contas da UFES, fazem com que a poda não seja realizada corretamente, e os mosquitos acabam migrando pra cá”,complementa ele.

A técnica no CVSA explica ainda que a prefeitura de Vitória trabalha com o combate ao mosquito de duas maneiras, tratamento dos criadouros naturais dos mosquitos silvestres e comuns com aplicação de larvicida biológico, e através de visitas domiciliares, por meio dos agentes de combate à dengue. “Damos preferência ao controle nos focos conhecidos para controlar a forma larvária do mosquito, porque o carro fumacê é um produto químico, que pode trazer dano ao ecossistema local, então a aplicação dessa ferramenta deve ser usada com critério”, complementa.

A técnica ainda comenta que todos os mosquitos surgem com o acúmulo de água, e que a maior dificuldade em conter a proliferação ainda é controlar os focos nas áreas residenciais e condomínios, como em caixas de esgoto, de telefone e de passagem,  calhas,  piso de quintal, ralos e pratos de plantas. “Para quem tem terreno, a orientação é mantê-lo sempre limpo. O ideal é que cada pessoa vistorie sua área pelo menos uma vez por semana para evitar o aparecimento desses insetos”, ela orienta.

A escolha dos bairros que serão atendidos pelo carro fumacê é feita através dos registros de ocorrências identificadas pelos agentes de saúde que visitam as residências, comércios e obras, ou também através da denúncia do morador ao serviço 156.

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