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Mosquito com dengue sorotipo 2 é identificado por fiscalização em bairro de VV

1_dengue-10306Embora a maioria dos casos de dengue no Brasil ainda seja causada pelo tipo 1 da doença, cresce em alguns Estados a circulação do sorotipo 2, o mais agressivo dos quatro vírus existentes. Dados do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com estatísticas de 3 de janeiro até 28 de maio, mostram que, de um total de 2,2 mil amostras positivas para dengue analisadas em laboratório neste ano, 6,4% já são do tipo 2, ante 0,7% no ano passado. Em Vila Velha o mosquito com o vírus tipo 2 foi identificado pela empresa responsável pelo Monitoramento Inteligente do Aedes aegypti (MI-Aedes) no Espírito Santo.

De acordo com a prefeitura de Vila Velha, a identificação foi no bairro Ibes, durante trabalho de fiscalização de Secretaria Municipal de Saúde. Logo após o aviso, a Vigilância Ambiental da Semsa já tomou as seguintes providências: começou os ciclos de bloqueios de transmissão utilizando bomba costal com inseticida num raio de 200m da armadilha; enviou uma equipe de agentes de endemias para realizar trabalho de eliminação e tratamento de criadouros de mosquito.

No quarteirão em que foi encontrada a fêmea infectada haverá coleta de foco para análise e intensificação das ações de Educação em Saúde com abordagem a pessoas na praça, comércio e Unidade de Saúde da Família do Ibes, explicando sobre a importância de como eliminar os focos de Aedes.

Ações
Além disso, a equipe do Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social (PESMS) já entrou em contato com as escolas marcando palestras sobre o combate ao vetor do mosquito transmissor da dengue e está esperando autorização da Ceturb para desenvolver ações pertinentes no Terminal do Ibes. O objetivo é levar informação para o maior número de pessoas na tentativa de sensibilizar e mobilizar para a eliminação de depósitos com água parada.

Além dessas providências, a Vigilância Ambiental já informou aos outros setores da saúde, como a Vigilância Epidemiológica, coordenação das unidades básicas de saúde, bem como a coordenação do Programa de Saúde da Família a fim de auxiliar na investigação de casos e tomada de decisão.
Tecnologia

O sistema de Monitoramento Inteligente (MI), que mapeia os índices de infestação do Aedes aegypti no município, foi implantado no ano passado. As 791 armadilhas, estrategicamente posicionadas por todo o município, contêm compostos químicos que funcionam como atrativo para as fêmeas do vetor, que são capturadas e recolhidas pelos agentes de endemias da Vigilância Ambiental responsáveis pelo monitoramento do sistema. As amostras recolhidas são enviadas para análise, a fim de identificar se estão infectadas com dengue, chikungunya ou zika virus, doenças do qual o aedes aegypti é vetor de transmissão.

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