A Associação de Moradores do Centro de Santa Teresa (AMACEST) vai denunciar, no plenário da Câmara dos Vereadores, nesta terça-feira (19), os problemas que os caminhões pesados estão causando no centro da cidade. O presidente da entidade, Marcos Leão, afirma que até uma morte foi provocada por um desses caminhões.
Segundo ele, os veículos causaram estilhaçamento de vitrine de loja comercial, trincas nos casarões centenários, ameaçam o patrimônio histórico e destroem calçadas ao fazerem curvas. “Tudo isso sem contar com o perigo que correm diariamente centenas de crianças e adolescentes, já que os caminhões passam em frente a uma creche e dois colégios (Pessanha Póvoa e Santa Catarina)”, diz.
A população há muito vem alertando a prefeitura da Santa Teresa sobre a necessidade de retirar esses veículos do centro da cidade, criando um contorno fora dessa área. Marcos Leão disse que vai cobrar do legislativo que seja fiscalizado o cumprimento da Lei Complementar Nº 002/2012 que já prevê que isso seja feito.
A AMACEST está recebendo o apoio de outras associações de moradores, de representantes de vinicultores, de empreendedores e da população em geral. “Temos muitos problemas de danos no patrimônio. Nossas ruas não foram projetas para o tráfego de caminhões pesados e grandes. Os caminhões invadem as calçadas para fazer curvas e encostam na lateral dos imóveis, causando rachaduras. Eles quebram na rua e corre o risco das cargas tombarem e atingir as pessoas. A pavimentação não foi pensada para esses caminhões”, alertou Leão.
O presidente da AMACEST afirma que a situação é uma tragédia anunciada e que a população se uniu para cobrar uma solução imediata do público. “É terrível. Os caminhões são muito grandes e pesados, as ruas são estreitas. As pessoas estão com receio de sair de casa. Hoje nos temos uma rodovia passando pelo centro da cidade. Caminhões de granito e eucalipto com peso acima de 14 toneladas. Isso é uma tragédia anunciada. A população agora se dispôs a chamar o poder público e cobrar uma solução”, cobrou.
O PESSOAL QUER FIM DE TRAFEGO DE CAMINHÃO NA CIDADE,O TRANSPORTE NÃO PODE PARAR , DEPENDENDO DE ONDE VAI E PARA ONDE VAI TEM QUE PASSAR POR AQUI, O NEGOCIO E ABRIREM PASSAGEM POIS CAMINHÕES NÃO TEM ASAS