Bons ventos levaram até a África informações sobre a qualidade da alimentação escolar oferecida aos alunos da rede pública de Vitória. A impressão foi tão boa que a ministra da Educação de Lesotho, Makabelo Mosothoane, vai desembarcar na capital capixaba no próximo dia 28 para conhecer de perto a variedade da merenda servida para mais de 50 mil alunos com idade acima de seis meses, incluindo os matriculados no programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), nas 100 unidades escolares do município.
Lesotho é um país africano que possui 1,8 milhão de habitantes e que, apesar do alarmante índice de incidência de Aids/HIV (23,5% da população), destaca-se por ter uma das mais altas taxas de alfabetização no continente.
Em um país onde a educação básica não é obrigatória, cerca de 85% das pessoas com mais de 15 anos são alfabetizadas. Isso se deve, em parte, porque Lesotho investe mais de 12% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
O acesso à alimentação escolar de boa qualidade é um direito constitucional e uma das prioridades da Prefeitura de Vitória. Na capital, os alimentos oferecidos nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental e nos Centros Municipais de Educação Infantil compõem cardápios mensais balanceados que superam a média de necessidades nutricionais recomendada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Alguns dos alimentos oferecidos nas escolas são produzidos por agricultores familiares do Estado e só permanecem nos cardápios os preparados que recebem pelo menos 85% de aprovação dos alunos.
